domingo, janeiro 10, 2016

A patine e a falta de solarine



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Costa estabeleceu uma nova casta de portugueses. A dos raivosos. Esqueceu-se que em Portugal há mais raivosos que votaram na coligação do que nele. E que ele, de raiva, conseguiu deitar borda fora.

António Costa, olhe que aqui não há castas. Há cidadãos que votam e ganham ou perdem as eleições. Também há gente malcriada como você mas a esses não lhes é exigida a compostura que se espera de si, pelo lugar que ocupa e pelas pessoas que representa.

No fundo, não estou admirado com a raiva com que chama raivosos aos outros. O seu Partido sempre deu expressão a essa forma de estar, desde o seu antecessor que mandou já não sei quem, na Assembleia, para a tia dele, outro que fez corninhos, para não falar de outras expressões conhecidas como partir as fuças à direita, quem se mete com o PS leva ou com a postura desabrida de Soares que quase ia comendo um polícia na estrada. Isto para não falar no linguajar truculento e frequentemente ofensivo que o seu Partido usa quase em regime de permanência.

Enxergue-se, senhor primeiro-ministro. De cada vez que se deitar, à noite, se não tiver mais nada com que se entreter, pense no que diz e, já agora, faça um exame de consciência. Aproveite a onda de resgate dos feriados religiosos e faça uma oraçãozinha a Deus e peça ao Altíssimo que lhe dê mais educação. Ou, em opção, consulte um psicólogo que lhe tire a raiva com que você chama raivosos aos outros. Isto para não lhe dizer que raivosa era a sua tia, porque isso seria usar os borbotos da sua má-educação, para além de que não conheço a sua tia de lado nenhum e pode ser, até, que seja uma excelente senhora e não mereça o insulto de um raivoso como eu.


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