A «fonética apardalada» do que me apetece dizer disto tudo
Do cansaço passei a um sentimento de intolerância e repulsa
face às continuadas demonstrações de impreparação, irresponsabilidade e má
índole por parte deste grupo de gente que, por qualquer carga de água, governa
Portugal. Ainda há dias o ministro da economia, questionado quanto à possível
reversão da privatização da TAP e de como é que o governo faria para injectar
capital, sabendo que essa é uma prática vedada pela UE, respondia, jactante: -
Perguntem à direita.
Por outro lado, tenho um primeiro-ministro que fala mal. Da «precaridade» à matéria «insxucional» há de tudo no verbo calino daquela criatura
malquista e oportunista. Daí que tenho deliberadamente evitado a notícia política
e retornei ao desporto. Só que, ainda agora ouvi:
- O meu trabalho aqui no Porto será feito step a step (adorei
o preciosismo patriótico do aportuguesamento da preposição intermédia) e nos
timing apropriados – José Peseiro, novo treinador do FCP;
- A contratação do novo treinador obedeceu a uma unanimidade
total (Pinto da Costa carregou bem no «total») da SAD e do Clube - Pinto da Costa,
presidente do FCP;
- É mentira. Fui bem expulso, mas não disse vocês são uns
corruptos. Até porque não gosto da palavra corrupto, porque tem uma fonética
apardalada – Bruno de Carvalho, presidente do SCP.
Resumindo, estou a ficar sem opções. Valem-me algumas séries
e os filmes da Fox e da Telecine.
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Etiquetas: Ai Portugal, Bom português
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