quinta-feira, janeiro 21, 2016

A «fonética apardalada» do que me apetece dizer disto tudo



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Do cansaço passei a um sentimento de intolerância e repulsa face às continuadas demonstrações de impreparação, irresponsabilidade e má índole por parte deste grupo de gente que, por qualquer carga de água, governa Portugal. Ainda há dias o ministro da economia, questionado quanto à possível reversão da privatização da TAP e de como é que o governo faria para injectar capital, sabendo que essa é uma prática vedada pela UE, respondia, jactante: - Perguntem à direita.

Por outro lado, tenho um primeiro-ministro que fala mal. Da «precaridade» à matéria «insxucional» há de tudo no verbo calino daquela criatura malquista e oportunista. Daí que tenho deliberadamente evitado a notícia política e retornei ao desporto. Só que, ainda agora ouvi:

- O meu trabalho aqui no Porto será feito step a step (adorei o preciosismo patriótico do aportuguesamento da preposição intermédia) e nos timing apropriados – José Peseiro, novo treinador do FCP;

- A contratação do novo treinador obedeceu a uma unanimidade total (Pinto da Costa carregou bem no «total») da SAD e do Clube - Pinto da Costa, presidente do FCP;

- É mentira. Fui bem expulso, mas não disse vocês são uns corruptos. Até porque não gosto da palavra corrupto, porque tem uma fonética apardalada – Bruno de Carvalho, presidente do SCP.

Resumindo, estou a ficar sem opções. Valem-me algumas séries e os filmes da Fox e da Telecine.


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