quinta-feira, julho 30, 2015

Perguntar ao contrário


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Falando ainda de programas, ontem fui autenticamente agredido, De supetão, apanho na TV com António Costa, poucos minutos depois do programa de governo da coligação vir à estampa, afirmar que o programa era um mero saco de palavras. Esta é uma imagem de marca do PS. Não interessa o que faz, o que se diz, o que acontece O que interessa é botar abaixo seja o que for que venha dos adversários. Verdade seja dita que nunca o PS soube fazer fosse o que fosse para além disso mesmo, mas uma personagem como Costa deveria cultivar outra presença, para além da figura pesporrente, raivosa e malcriada, timbre e marcas deste PS da nossa desgraça.

Outro pormenor foi-me trazido pela TVI, onde um jornalista político (tal como foi apresentado pelo «pivot», de nome Costa Pinto) afirmou que não entendia como é que depois de tudo de mau que a coligação nos trouxe, ainda é possível equacionar as intenções de voto em pé de igualdade, a avaliar pelas sondagens. E repetiu, como é possível as pessoas ainda admitirem votar no PSD/CDS-PP, depois de tudo o que fizeram ao povo durante esta legislatura. Ninguém se lembrou de colocar a pergunta ao contrário ao dito «jornalista político», ou seja como é possível que haja ainda tanta gente que depois da tragédia que o PS fez abater sobre os portugueses, ainda há quem vote neles.

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