Deputar noutra freguesia
Estamos perante um caso de clara hermenêutica tântrica, um
exemplo vivo de yoga transposto para além do bife mal passado ou das moules com
frites. O homem não gostou do clima, o homem pensou, a criatura meditou e
achava que tudo aquilo era dinheiro a mais. Vai daí, entendeu deputar. E aí vem
ele, deputa, não deputa, logo se vê, O que ele não pode é pactuar com um meio onde só o dinheiro conta, havendo tanto para deputar no torrão pátrio. Quem sabe até
pelo muito deputar ele chega um dia a presidir. Ele não diz bem a quê, se é
presidir à República ou se ao Grupo Desportivo Penelense ou mesmo o União de Coimbra.
Logo se vê. Para já, deputa. Presidir, depende de onde ele se sentir necessário
e/ou achar que o meio está já suficientemente deputado e não necessite de
deputância acrescida.
Entretanto, a Europa perde um deputado. Só me admira é o
homem ter levado sete dias a perceber isto tudo. Sobretudo em concluir que
entre deputar em Bruxelas ou deputar em Portugal, deputa-se com mais eficácia aqui
na terra.
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Etiquetas: deputados, deputar, Marinho Pinto
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