Em nome de Deus
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Encontra-se, desde ontem, acessível na internet ampla cobertura (incluindo vídeo) do assassinato de uma mulher acusada de ter cometido adultério. No vídeo, a mulher está de costas para o verdugo, o qual dispara uns quantos tiros até a mulher ser atingida.
Não fosse esta cena verdadeiramente dramática, há uma pequena multidão ululante que desata a comemorar, dançando e gritando, logo que a mulher é atingida. Um espectáculo grotesco e que faz pensar que em boa verdade há muitas coisas neste mundo que só mesmo a tiro se resolvem. Certamente não contra as mulheres que deveriam poder dormir com quem lhes aprouver, muito menos contra aquelas que são violadas e em que o violador resolve acusar às autoridades religiosas de que a violada cometeu adultério.
Nas fotos, retiradas do vídeo, a mulher a ser atingida e a assitência a retirar-se do espectáciulo.
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Etiquetas: coisas do demo, coisas extraordinárias
3 Comments:
Nem sempre se faz com balas, em execução sumária, a sentença e a concretização da mesma, de actos que, vá-se lá saber porquê e se assim são, são reputados de adultério, mas não deixam de ser execuções sumárias... E a multidão também ulula...
Alexandra
Não entendi bem o comentário...significa que há uma atitude discriminatória na nossa justiça consoante a parte que comete o adultério? Não estou certo que tenha entendido bem, Alexanfra!
Alexandra
Alexanfra = Alexandra, como é natural. Estou a ficar meio trôpego dos dedos :))))
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