Derivas e suponhamizações
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Eu «suponhei» e «derivei», lendo este post da Helena, apesar de já ter «suponhado» inúmeras vezes sobre este assunto. «Derivado», nem por isso, porque a deriva conduz irremediavelmente ao reconhecimento de que poucas vezes eu tenha experimentado um sentimento de tamanho repúdio e claro embaraço desde que me conheço. Mesmo da parte que me conheço ainda sob o regime do Estado Novo. Nada, mas nada, é comparável aos desmandos deste grupelho de gente inculta, de má-fé, oportunista, provinciana e venal que aterrou no Poder. E, gerada uma das emaranhadas redes de interesses, reciprocidades, pressões, chantagens e medos, acabem, todos por se proteger uns aos outros com medo dos ventiladores.
Acresce que a orquestra é regida por um homem sobre o qual tenho hoje sérias dúvidas se ele continua na pantomina em curso por necessidade e porque não tem como sair dela ou se, por tragédia, ele é mesmo assim e pensa que está fazendo um excelente figura. Cada vez bate mais na rocha e cada vez todos nós somos mais mexilhão.
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Etiquetas: à la PS, Ai Portugal, Sócrates
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