À la PS - Gente sem préstimo
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Foi assim que o Ministério da Cultura se manifestou, oficialmente, pela demissão de Jorge Barreto Xavier de director das artes. Eu nem sei bem o que é ser director das artes e não conheço Xavier. Não sei sequer se ele desempenhava com eficiência o seu mister ou, ainda, se sofria de odor corporal, tinha mau hálito, tiques nervosos ou depressões. O que sei (ou pensava saber…) é que os ministros têm sempre a prerrogativa (e o dever) de substituir um elemento da sua equipa se a sua acção for censurável ou danosa dos interesses gerais. Mas afinal, e à boa maneira PS, as coisas não são bem assim. Espera-se que a criatura se demita para depois se lançar sobre ela o enxovalho, o insulto e se manifeste o alívio que permitirá que daqui para a frente se poderá finalmente, trabalhar como deve ser.
Sempre achei o PS um partido infeliz com uma lista de episódios inenarráveis quanto à sua estatura ética e quadros de competências. Mas confesso que uma atitude destas até no PS me surpreende. Não tenho memória duma acção semelhante e este episódio revela bem a cepa de que esta gente é feita.
Li várias apreciações à atitude de Canavilhas pela Blogosfera. De todas a mais apropriada pareceu-me a de que esta gente não presta. Mas é que não presta mesmo. O drama é que se julgam de préstimos firmados e mais ou menos insubstituíveis.
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Etiquetas: à la PS, Ai Portugal, arte e cultura
1 Comments:
Psst, Sr. Espumante? ... era para dizer que gostei muito de sua crónica no Delito de Opinião!
... olh'ó melão! ;-)
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