sexta-feira, julho 09, 2010

Os sacanas que nos querem destruir o Estado social


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Ontem ia ouvindo Pacheco Pereira e Lobo Xavier repondo algum equilíbrio no discurso idiota e lesivo dos interesses de todos os portugueses bem intencionados que Sócrates e os seus muchachos têm vindo a usar para impregnar a opinião pública sobre os perigos do neo-liberalismo e do perigo que representa a evidente pulsão social-democrata para se destruir o estado social.

Tornam-se evidentes duas premissas que PP e LX analisaram exaustivamente. Que Sócrates fala de neo-liberalismo como do alçado principal de uma casa na Guarda ou do modelo gráfico dos diplomas da Independente. Por um lado. Por outro, percebe-se que ele não hesita em deitar mão a qualquer meio para perpetuar um poder que lhe caiu no regaço e que, circunstancialmente, a todos parece convir que lá permaneça. E ele não se faz rogado. Daí a ter começado a disparar em «mode» ideológico contra as evidentes malfeitorias da direita que quer destruir o Estado providência foi um passo. Nos intervalos, continua ele, Sócrates, em pleno itinerário de uma política de privatizações para a qual não teria alternativa, cuidando de lançar o opróbrio sobre a oposição.

Um patusco este Sócrates. Mas um patusco que sai caro, embaraça o pudor nacional com as suas permanentes diatribes e trampolinices e, no plano internacional, não é sequer levado a sério. E que a história vai rapidamente, e felizmente, esquecer.

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