Os nossos pioneiros. Ou a nova "mocidade portuguesa"
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É uma fatalidade histórica. Dos chefes de quina e comandantes de castelo do Estado Novo passámos agora a contar com diligentes enquadradores e dinamizadores de uma juventude indignada, mesmo que os jovens não façam a mínima ideia porquê. A visão dos nossos pioneiros a berrar contra nem eles sabem o quê, enquadrados por alguns professores (eu vi na TV, por muito que me tenha custado…) que acharam muito bem que as criancinhas corram membros do governo à tomatada e ovos, ao mesmo tempo que iam dizendo que elas eram muito pacíficas, são um quadro em tudo demonstrativo do actual estado de coisas.
Passámos do Portugal atrasado, salazarengo e cinzento para o país álacre e boçal da indignação permanente que tão diligentemente aprendemos a ser, fazendo jus aos "mestres da indignação" que temos tido. Se “isto” fosse um país decente e com hierarquias definidas e gente verdadeiramente consciencializada na formação dos nossos jovens, o espectáculo de Chelas (dois dias depois do de Fafe) jamais seria possível.
Pulido Valente bem nos tem avisado que o mundo está perigoso. No nosso caso acho que já nem perigoso está. Está simplesmente perdido.
É uma fatalidade histórica. Dos chefes de quina e comandantes de castelo do Estado Novo passámos agora a contar com diligentes enquadradores e dinamizadores de uma juventude indignada, mesmo que os jovens não façam a mínima ideia porquê. A visão dos nossos pioneiros a berrar contra nem eles sabem o quê, enquadrados por alguns professores (eu vi na TV, por muito que me tenha custado…) que acharam muito bem que as criancinhas corram membros do governo à tomatada e ovos, ao mesmo tempo que iam dizendo que elas eram muito pacíficas, são um quadro em tudo demonstrativo do actual estado de coisas.
Passámos do Portugal atrasado, salazarengo e cinzento para o país álacre e boçal da indignação permanente que tão diligentemente aprendemos a ser, fazendo jus aos "mestres da indignação" que temos tido. Se “isto” fosse um país decente e com hierarquias definidas e gente verdadeiramente consciencializada na formação dos nossos jovens, o espectáculo de Chelas (dois dias depois do de Fafe) jamais seria possível.
Pulido Valente bem nos tem avisado que o mundo está perigoso. No nosso caso acho que já nem perigoso está. Está simplesmente perdido.
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Etiquetas: Ai Portugal, educação, esquerda parasita
2 Comments:
Primeiro ovos, depois tomates... pelos vistos a tortilha está bem encaminhada...
teófilo m.
Bem caminhada poderá estar. Mas vai deixar mau gosto na boca, de certeza...
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