Estes americanos são levados da breca
Cidadãos cairotas discutindo paulatina e democraticamente as razões que levaram os americanos a deitar as torres do WTC abaixo. Foto daqui.
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Eu também acho, meu caro. Pensando bem, cá para mim os americanos foram à despensa e acharam que o petróleo estava a acabar. Vai daí, entre dois charutos e uns martinis, resolveram deitar as torres abaixo. Além de que um dos participantes na reunião andava a dormir com a herdeira de um dos grandes empórios de construção civil e com as torres deitadas abaixo, viria dali um chorudo contrato. Para disfarçar atirava-se com um avião para o Pentágono, mas isso era só para disfarçar, para o pessoal pensar que era a Al Qaeda. E assim poderiam invadir o Iraque e o Afeganistão que, como se imagina, iriam suprir a despensa desfalcada.
Por outro lado, “…it remains conventional wisdom here that Osama BinLaden and Al Qaeda could not have been solely responsible for the attacks of Sept. 11, 2001, and that the United States and Israel had to have been involved in their planning, if not their execution, too. it is what routinely comes up in conversations around the region …”— “…in a shopping mall in Dubai, in a park in Algiers, in a cafe in Riyadh and all over Cairo…”. E sendo assim, porque não dizer o mesmo no Centro Comercial Colombo, esplanadas da avenida da Liberdade ou Corte inglês? Até porque, como se sabe, qualquer destes países detém um registo de liberdade, democracia e verdade de fazer corar qualquer país europeu.
Repito, já o disse no post anterior, que considero um profundo desrespeito pela morte de milhares de inocentes que, vá-se lá adivinhar, não sabiam que o petróleo estava a acabar na despensa do tio Sam e que era preciso arranjar uma boa desculpa para atacar o Iraque e o Afeganistão, alimentar cadeias conspirativas como esta. Sobretudo se estupidamente absurdas. Mas cada um sabe de si e lá terá as suas razões para achar que os “mentideros” árabes é que têm razão. Livres, justos e escorreitos, eles sabem muito mais sobre os americanos do que nós. Sociedades onde, cá para mim, ainda tropeçam num pecadilho ou outro, em termos de liberdades individuais. Daí que ir viver para lá e estabelecer algumas dicas para subverter modelos burocráticos para os conduzir ao descrédito total poderia ser uma alternativa estimável para muito boa gente. Bem que poderiam ir uns milhares e deixar-nos em paz, para podermos paulatinamente continuar a ser vítimas dos americanos.
P.S. Chavez acabou de aparecer ali na televisão aos urros (o homem urra…) a avisar que o embaixador americano tinha 72 horas para abandonar a Venezuela. Nada que deveria chocar muito os portugueses, habituados como estivemos ao 20/24 moçambicano num passado recente. E acrescentou “yankees de mierda" (este mierda deve querer dizer merda, mas o meu castelhano não é famoso, para além de não estar muito familiarizado com o léxico de respeitáveis presidentes latino-americanos), secundado pela manada ululante de “vítimas” do sistema americano que vão, enfim, ver-se livres do seu jugo.
P.S. 2 - Falta acrescentar que os mentideros árabes têm a ver com a percepção da "verdade" outside USA. Porque inside USA também há amplos motivos de desconfiança. Há pelo menos 400 arquitectos que também desconfiam. Estes americanos não são mesmo confiáveis. Valha-nos umas centenas de arquitectos conscienciosos...
Deplorável, meu caro António. Deplorável! Mas isto digo eu…
Nota: Mudado o título ao post, às 15:00 de hoje. Porque me deu para ali.
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Etiquetas: Ai Portugal, terrorismo, USA
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