Regressar ao caos
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Para uma adorável criancinha que ainda há escassos quatro ou cinco anos andava de umbigo arejado e de calças rotas nos joelhos, a minha filha mirim tornou-se na expressão mais sofisticada que alguma vez eu poderia esperar de algum prolongamento do meu ADN. A criança fez-se mulher, tapou o umbigo, já não veste calças rotas nem botas Dr. Martaens (não sei se é assim que se escreve…) e ei-la aprumadinha e mais ao gosto do pai, embora eu tenha certeza que não foi pelo pai que ele actualizou o visual.
A casa de banho dela aumentou exponencialmente o número de ferramentas e produtos destinados às operações de manutenção e conservação que o gineceu não dispensa, desde uns cotonetes especiais de corrida que não sei quê não sei quantos não empurra o cerúmen para o interior do ouvido até à mais completa bateria de cremes, óleos, unguentos e pomadas, moisturisings, hidratantes (para os que pensam que se trata da mesma coisa diferindo apenas na língua, não é…), amaciadores, non-alergig this e softener that, loções, perfumes e colónias, desodorizantes, xampôs e amaciadores, body lotions, hand lotions, mais lotions para os pés, depiladores, vaselinas, toucas de cabelo, “coisas” indefinidas para cabelos loiros e outras ainda mais indefinidas para cabelos pretos, sabonetes de pH alto, lixas para calcanhares, pinças, estojos de unhas (aparentemente um não chega por causa dos alicates…), várias escovas de cabelo com diferentes medidas de comprimento e espessura, vernizes, acetonas e outros derivados e um nunca acabar de materiais e apetrechos que fazem empalidecer de vergonha o meu xampô, sabonete, estojo de barba e pasta de dentes, estratégica e envergonhadamente distribuídos pelo meu espaço.
É… há pormenores que nos fazem repensar a natureza das prioridades, prazeres e necessidades de uma mulher, por comparação aos homens. Mesmo estúpidos e burros, como esta amiga aqui refere. E equacionar esta questão da igualdade dos sexos quando, afinal, somos intrinsecamente diferentes. Convenhamos, porém, que muito mais práticos. Nós, os homens. Deliciosamente vãs, elas, as mulheres.
Nota: Este post vem a propósito de percebermos melhor estas coisas quando se está ausente cerca de uma semana, regressamos e acabamos por mergulhar na parafernália descrita.
Para uma adorável criancinha que ainda há escassos quatro ou cinco anos andava de umbigo arejado e de calças rotas nos joelhos, a minha filha mirim tornou-se na expressão mais sofisticada que alguma vez eu poderia esperar de algum prolongamento do meu ADN. A criança fez-se mulher, tapou o umbigo, já não veste calças rotas nem botas Dr. Martaens (não sei se é assim que se escreve…) e ei-la aprumadinha e mais ao gosto do pai, embora eu tenha certeza que não foi pelo pai que ele actualizou o visual.
A casa de banho dela aumentou exponencialmente o número de ferramentas e produtos destinados às operações de manutenção e conservação que o gineceu não dispensa, desde uns cotonetes especiais de corrida que não sei quê não sei quantos não empurra o cerúmen para o interior do ouvido até à mais completa bateria de cremes, óleos, unguentos e pomadas, moisturisings, hidratantes (para os que pensam que se trata da mesma coisa diferindo apenas na língua, não é…), amaciadores, non-alergig this e softener that, loções, perfumes e colónias, desodorizantes, xampôs e amaciadores, body lotions, hand lotions, mais lotions para os pés, depiladores, vaselinas, toucas de cabelo, “coisas” indefinidas para cabelos loiros e outras ainda mais indefinidas para cabelos pretos, sabonetes de pH alto, lixas para calcanhares, pinças, estojos de unhas (aparentemente um não chega por causa dos alicates…), várias escovas de cabelo com diferentes medidas de comprimento e espessura, vernizes, acetonas e outros derivados e um nunca acabar de materiais e apetrechos que fazem empalidecer de vergonha o meu xampô, sabonete, estojo de barba e pasta de dentes, estratégica e envergonhadamente distribuídos pelo meu espaço.
É… há pormenores que nos fazem repensar a natureza das prioridades, prazeres e necessidades de uma mulher, por comparação aos homens. Mesmo estúpidos e burros, como esta amiga aqui refere. E equacionar esta questão da igualdade dos sexos quando, afinal, somos intrinsecamente diferentes. Convenhamos, porém, que muito mais práticos. Nós, os homens. Deliciosamente vãs, elas, as mulheres.
Nota: Este post vem a propósito de percebermos melhor estas coisas quando se está ausente cerca de uma semana, regressamos e acabamos por mergulhar na parafernália descrita.
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6 Comments:
Muito giro, este post!!
... a tua filha esteve a ajudar-te a enumerar todos os cremes, não? eheheheheheheheheh!
;)
Beijinhos, de saída, porque este post acabou por lembrar-me que tenho de ir arrumar as prateleiras do quarto-de-banho ... que desde que me instalei estão ainda (os mil e um produtos nas prateleiras) em perfeita desordem!
Sinapse
Eu bem que estava a estranhar teres deixado passar o meu post ultra-feminista em branco. Afinal não. ;)
Beijinhos
sinapse
Espero que tenhas arrumado tudo a opreceito.
Gostei das notícias do teu primeiro embate em NY.
Beijinhos waldorf...
:)))
luna
Isso é sinal que sabes que te leio sempre. Mesmo quando me apetece bater nas mulheres todas deste mundo...
:)))
beijinhos
é a ultima vez que te peço que não me utilizes como objecto de exposição publica ainda que anónima. a minha privacidade prefere permanecer fora das tuas apreciações da existência humana e do dimorfismo sexual.
Jessica, a "Filha".
Pois eu gostei deste post! Independentemente de estares a falar da tua filha menina-mulher ou de qualquer outra mulher do mundo!
Realmente os homens e as mulheres são diferentes!
Os Homens - Homens
As Mulheres - Lindaaaaaas!!!
E como hoje até é o dia delas, não podia deixar de comentar aqui!!
;o)
Apesar de tudo, cada vez mais, a casa de banho dos homens (e seu conteúdo) se aproxima da das mulheres...
beijinhos
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