Figura triste... triste figura
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Ia jurar que Jerónimo de Sousa estava comovido (!...) quando disse que Carlos Sousa era uma grande homem mas às vezes os grandes homens não são homens grandes para as tarefas em que os homens têm de ser grandes, mas podem ser homens grandes e não serem grandes homens, qualquer coisa por aí, o que prova que tamanho não é documento ou que a qualidade e a beleza interior é que contam em função das três formas dimensionais em que os humanos vão passeando a sua enorme idiotia e desonestidade.
Resumindo, não fiquei a saber muito bem porque é que o presidente de Setúbal deixou de ter a confiança do PCP, apesar do PCP continuar a ter toda a confiança no homem. Mas para o caso tanto faz. O que conta é que eu tenho sérias, muito sérias, dúvidas que exista ainda algum país europeu (pois é da Europa que se trata, por muito que isso nos possa parecer estranho) onde a ortodoxia de um partido se manifeste de forma tão descarada e onde o desrespeito pelos cidadãos seja tão evidente como neste país – onde usamos todos telemóvel mas continuamos a assoar-nos à gravata. Só assim se entende a continuada pesporrência de um partido político que não só ainda não aprendeu nada desde que o muro caiu como, mais grave, não consegue desaprender o que devia ter desaprendido. Trágico é o rebanho que ainda existe e que vai fazendo mééé e habitando o redil obscuro e imobilista que lhe foi generosamente atribuído.
A Jerónimo de Sousa só lhe faltou a pileca para parecer o cavaleiro da triste figura quando tentou explicar na reportagem a história dos homens grandes e dos grandes homens. Mas enfim, há sempre quem aplauda!
Ia jurar que Jerónimo de Sousa estava comovido (!...) quando disse que Carlos Sousa era uma grande homem mas às vezes os grandes homens não são homens grandes para as tarefas em que os homens têm de ser grandes, mas podem ser homens grandes e não serem grandes homens, qualquer coisa por aí, o que prova que tamanho não é documento ou que a qualidade e a beleza interior é que contam em função das três formas dimensionais em que os humanos vão passeando a sua enorme idiotia e desonestidade.
Resumindo, não fiquei a saber muito bem porque é que o presidente de Setúbal deixou de ter a confiança do PCP, apesar do PCP continuar a ter toda a confiança no homem. Mas para o caso tanto faz. O que conta é que eu tenho sérias, muito sérias, dúvidas que exista ainda algum país europeu (pois é da Europa que se trata, por muito que isso nos possa parecer estranho) onde a ortodoxia de um partido se manifeste de forma tão descarada e onde o desrespeito pelos cidadãos seja tão evidente como neste país – onde usamos todos telemóvel mas continuamos a assoar-nos à gravata. Só assim se entende a continuada pesporrência de um partido político que não só ainda não aprendeu nada desde que o muro caiu como, mais grave, não consegue desaprender o que devia ter desaprendido. Trágico é o rebanho que ainda existe e que vai fazendo mééé e habitando o redil obscuro e imobilista que lhe foi generosamente atribuído.
A Jerónimo de Sousa só lhe faltou a pileca para parecer o cavaleiro da triste figura quando tentou explicar na reportagem a história dos homens grandes e dos grandes homens. Mas enfim, há sempre quem aplauda!
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