Uma pergunta idiota?
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Se é corrente ver artigos de opinião e cartas ao director em vários jornais, incluindo o "Expresso", sobre a justiça de reduzir o valor das portagens sempre que uma auto-estrada está em obras, não seria de exigir ao "Expresso" que reduzisse o preço de capa numa altura em que o jornal está reduzido a metade do peso? Ou, como hoje, quando os temas de interesse são a fotografia de capa (enorme) de Cavaco Silva aos figos com Maria, meia dúzia de notícias da semana descongeladas no micro-ondas, a habitual reinação do Daniel Oliveira e até o artigo de Cutileiro sobre o envio de tropas francesas para o Líbano está totalmente ultrapassado pela última posição francesa sobre o assunto?
É que cada vez mais a relação €/minuto de leitura faz aproximar o "Expresso" de um artigo de luxo que (já) não é…
Se é corrente ver artigos de opinião e cartas ao director em vários jornais, incluindo o "Expresso", sobre a justiça de reduzir o valor das portagens sempre que uma auto-estrada está em obras, não seria de exigir ao "Expresso" que reduzisse o preço de capa numa altura em que o jornal está reduzido a metade do peso? Ou, como hoje, quando os temas de interesse são a fotografia de capa (enorme) de Cavaco Silva aos figos com Maria, meia dúzia de notícias da semana descongeladas no micro-ondas, a habitual reinação do Daniel Oliveira e até o artigo de Cutileiro sobre o envio de tropas francesas para o Líbano está totalmente ultrapassado pela última posição francesa sobre o assunto?
É que cada vez mais a relação €/minuto de leitura faz aproximar o "Expresso" de um artigo de luxo que (já) não é…
8 Comments:
Eu gostava do expresso. Mesmo quando vinha com 2 kilos e 600 gramas... Preenchia-me parte das manhãs de sábado. Mesmo quando tinha de o ir ler para a gulbenkian porque era o único sítio com mesas grandes como o Expresso. Mas deixei de comprar...
Primeiro comecei a achar que andava muito politizado; depois que andava cheio de publicidade e folhetos... Por fim reparei que os conteúdos já não eram o que eram e aí desisti de vez.
Agora é o Público que não "tcharammmm", sempre acho os conteúdos mais interessantes e diversificados...
Quando, esta manhã, a empregada me entregou o Expresso, a minha pergunta foi imediata : não perdeste metade pelo caminho ?
Habituei-me, desde o 1º número, a te-lo como companhia nas manhãs de Sábado, deliciando-me com a sua leitura.
Desde, há tempos, pensei deixar de ter aquela despesa supérfula, mas hábitos são hábitos.
Olhei para os "figos" e passei
adiante.
Consegui ler o Miguel Sousa Tavares e, com tamanha pobreza, passei adiante. Menos mal que, juntamente, me tinham também trazido o Público. Pude assim ter algo para ler.
Façamos todos um pedido ..... "Henrique Monteiro, faz-nos um favor e desampara a loja. Dá o lugar a quem saiba recuperar o jornal"
[ehehehehehehe ... eu, como já sabem, não leio jornais ...]
c_mim
Eu não sobrevivo sem ler jornais. Ainda não me passa pela cabeça uma manhã de Sábado sem comprar o Expresso. Mas pelo caminho que as coisas estão a tomar, um dia destes limito-me ao expresso on line.E o Público é mais interessante, é verdade.
Anónimo
Não podia concordar mais. Só tenho dúvidas se todo o problema remete para o Henrique Monteiro. Responsável, aliás, pelas crónicas do Comendador Marques de Correia, que aprecio bastante. A de Sábado sobre o protocolo do Governo regional da Madeira é hilariante...
Sinapse
Ler jornais não faz parte do teu... reportório :))))))))
Beijinhos gozões
;))
Falei no Henrique Monteiro, apenas porque é o seu Director. Ambos sabemos que o problema não está só aí.
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