sexta-feira, junho 09, 2017

Jogar ao "perde-ganha"



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Theresa foi inábil. Ganhou as eleições mas perdeu a maioria. Corbyn, perdeu as eleições. Mas ganhou o festim que corre por aí, transformando-o no herói do momento.

Agora está na moda ganhar eleições e depois perder maiorias. Tal como perder eleições e formar geringonças. Sinal dos tempos. Mas nada explica a triste figura de tanta gente incensando de repente um homem completamente desfasado da realidade, com ideias do jurássico e que há bem pouco tempo lambia as botas de Chávez, Castro, Lula, Maduro e o boliviano de que nem me ocorre o nome e estou preguiçoso para ir ver ao Google, Morales… acho.

As TV’s, então, deleitam-se a comentar a derrota (a mulher ganhou…) e a grande vitória de Corbyn (o homem perdeu…), ao mesmo tempo que salientam os seus objectivos primários como as renacionalizações, uma coisa que, está visto, todos os ingleses preferem. Só o Barclays é que destoou e quer sair da City para uma capital europeia. Uns fassistas, aqueles tipos do Barclays.

E é isto. Aqueles que dizem que os media maltratavam cruelmente Corbyn, deviam reparar no que os media agora dizem. No fundo tudo isto explica o delírio que se vive com a geringonça até o tal mafarrico chegar.

PS: Sobre Theresa até já li que ela tem cara de cavalo ou pernalta escocesa. Sobre Corbyn já li, até, que é um homem bonito…


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