Jogar ao "perde-ganha"
Theresa foi inábil. Ganhou as eleições mas perdeu a maioria.
Corbyn, perdeu as eleições. Mas ganhou o festim que corre por aí, transformando-o
no herói do momento.
Agora está na moda ganhar eleições e depois perder maiorias.
Tal como perder eleições e formar geringonças. Sinal dos tempos. Mas nada
explica a triste figura de tanta gente incensando de repente um homem
completamente desfasado da realidade, com ideias do jurássico e que há bem pouco
tempo lambia as botas de Chávez, Castro, Lula, Maduro e o boliviano de que nem
me ocorre o nome e estou preguiçoso para ir ver ao Google, Morales… acho.
As TV’s, então, deleitam-se a comentar a derrota (a mulher
ganhou…) e a grande vitória de Corbyn (o homem perdeu…), ao mesmo tempo que
salientam os seus objectivos primários como as renacionalizações, uma coisa
que, está visto, todos os ingleses preferem. Só o Barclays é que destoou e quer
sair da City para uma capital europeia. Uns fassistas, aqueles tipos do
Barclays.
E é isto. Aqueles que dizem que os media maltratavam cruelmente
Corbyn, deviam reparar no que os media agora dizem. No fundo tudo isto explica
o delírio que se vive com a geringonça até o tal mafarrico chegar.
PS: Sobre Theresa até já li que ela tem cara de cavalo ou
pernalta escocesa. Sobre Corbyn já li, até, que é um homem bonito…
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Etiquetas: comunicação social, eleições inglesas
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