Olá mãe, parabéns
Cá estás de novo para apagar as velas. Desta vez nem o
FaceBook se esqueceu.
Andei toda a manhã pertinho da tua casa. Imagina que deixei
caducar a minha carta de condução e lá fui eu àquela sítio mágico que a Nucha descobriu
e onde tratamos da revalidação da carta em três minutos, em vez de estarmos três
horas numa daquelas repartições esquisitas em que somos exímios, lembras-te?
Por aqui está tudo na mesma, adivinhas que continuo a aturar
aquela gentinha que sabes que abomino e desprezo, cheia de mentiras e vitórias
políticas, mas não te vou falar disso. Vou antes dizer que continuas bonita como
sempre foste e manténs aquele estilo classy que sempre adorei. Os manos estão
bem e continuamos unidos, apesar das duas equipas bem diferenciadas que tu e o
pai decidiram por bem produzir. Dois sempre a refilar e os outros dois mais bem
dispostinhos. Os teus netos estão lindos como as mães e inteligentes como os pais
(!!!) mas isso runs in the family, né?
Vá, sopra então as velas e vamos comer uma fatia de bolo, daquele
que a Nucha faz sem açúcar (por causa da diabetes que ela acha que tens) e a
que nós nos sujeitamos antes e depois de nos empanturrarmos com uma tonelada de
açúcar de outros bolos, pudins e gulodices acessórias, daquele açúcar de cana
sacarina e tudo. Mas o bolo, fica descansada. É sem açúcar.
Parabéns, mãe. Um beijo cheio de saudade e até para o ano. Já
viajaste quase há três anos, mas sei que chegas sempre a horas do bolo sem
açúcar e que trazes aquele sorriso lindo a que nos habituaste desde que éramos
pequeninos.
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Etiquetas: intimista
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