Que giro, eles estão irritados...
António Costa deveria substituir o seu já insuportável sorriso
e a sua evidente conduta de puto malcriado por um momento que fosse de
reflexão. Por exemplo, antes de deixar na Assembleia um discurso que quase deixa
no ar a suspeição de que alguém do anterior governo se abotoou com dez mil
milhões (é o que se depreende, quando o energúmeno diz que fizeram vista grossa
à saída dos fundos), ele deveria meditar nos factos que reflectem as saídas
desses fundos de 2011 a 2014. Assim, por informação veiculada pela própria
Autoridade Tributária, as transferências para “off-shores” foram, em mil milhões:
2011 – 4,63
2012 – 4,37 (baixou)
2013 – 4,12 (continua a baixar)
2014 – 3,81 (continua a baixar, certamente a vista do anterior
governo anda não tinha engrossado)
2015 – 8,8 (ao que parece mais uns trocos que surgem agora,
em todo o caso uma subida estratosférica, se comparada com a média dos anos
anteriores).
A pergunta, limpinha, limpinha é: Por que carga de água se
verificou tamanho aumento nas remessas? Será a vista do governo anterior que
engrossou ou o facto de, de repente, as pessoas terem receado largamente uma
geringonça absolutamente contranatura e, pior, sustentada com a contribuição de
forças da extrema–esquerda que, por
muito que pareçam agora gostar do quentinho do lugar do Poder, continuam
rigorosamente a viver nas malhas que a ortodoxia do leninismo teceu e entre as quais, ao que parece e em segunda edição, continuamos "orgulhosamente sós"?
Eu também critico a oposição. Deveria ser mais rígida,
acutilante e mais objectiva, ainda que nos limites da decência e boa educação
que a maioria do governo não tem e explicar a Costa que ninguém percebe q argumentação
dele sempre que instado, como ontem, a perguntas concretas, como as de Assunção
Cristas. Provavelmente porque o homem não tem argumentação nenhuma, ou não sabe
o que dizer ou diz apenas aquilo que as tripas lhe ditam e que não é mais que
um ódio profundo e pessoal àqueles que quase não o deixaram abarbatar o lugar de
primeiro-ministro.
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Etiquetas: Ai Portugal, António Costa., CGD, geringonça, off-shores
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