As manifestações que os socialistas não gostam, exprobram e combatem
Apalavra de ordem por aí é a de que se quiser um colégio
privado para os seus filhos, pague-o. Em primeira análise, eu não poderia
concordar mais. Mas…
1 – Foi o Estado que achou (e bem) que na luta contra a iliteracia
e analfabetismo, havia que deitar mãos de custos específicos para contratar
escolas privadas;
2 – Aceito que tenha havido e haja compadrio na consecução destas
medidas. Provavelmente não tanto quanto o compadrio que existe nas escolas
públicas, na atribuição de lugares e na criação de postos de trabalho;
3 – É imperativo manter as crianças A SALVO de uma clara
estratégia dos comunistas que, vá-se lá saber como, conseguem manter figuras-chave
nos destinos da educação, como seja um sinistro Nogueira, uma excrescência viva
de um sistema que insiste em pastorear o
povo, dizer o que ele fazer e como deve ser e nada melhor do que começar esse
exercício logo de pequeninos. Porque não há direito que os menos endinheirados tenham
de sujeitar os filhos à pobreza e atavismo, única forma de os comunistas
manterem o controle das massas (e, já agora, das massas).
Isto é claro como a água e é absolutamente lamentável que se
use o conceito fácil de que se queres bom, paga e não esperes que seja o Estado
a pagar. De resto, antes isso que pagar pela estultícia, mesquinhez e fanatismo
de quem acha que deve mandar na educação. Não deve ser muito difícil fazer contas
e ver o que fica mais barato. E, em qualquer dos casos, insisto, há que manter
as crianças livres e educadas a ser livres e respeitarem o primado do
individualismo por forma a que elas estabeleçam os seus próprios parâmetros e
matrizes de vida e possam livremente optar pelo que entenderem. Inclusivamente
ser comunistas. Ou padres.
Não é aceitável, repito, que tenhamos caído nesta situação em
que estamos a ser tragicamente guiados por um grupelho de fanáticos que conduzem
este país a um trilho de miséria material e espiritual. Muito menos que gente
inescrupulosa e estranha, como o actual primeiro-ministro que, por desígnios
até difíceis de entender, se propôs usar os artefactos da legitimidade política
que temos (e respeitamos) para fazer geringonças e nos submeter a esta dolorosa
via de tragédia.
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Etiquetas: Ai Portugal, liberdade
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