segunda-feira, maio 30, 2016

As manifestações que os socialistas não gostam, exprobram e combatem



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Apalavra de ordem por aí é a de que se quiser um colégio privado para os seus filhos, pague-o. Em primeira análise, eu não poderia concordar mais. Mas…

1 – Foi o Estado que achou (e bem) que na luta contra a iliteracia e analfabetismo, havia que deitar mãos de custos específicos para contratar escolas privadas;

2 – Aceito que tenha havido e haja compadrio na consecução destas medidas. Provavelmente não tanto quanto o compadrio que existe nas escolas públicas, na atribuição de lugares e na criação de postos de trabalho;

3 – É imperativo manter as crianças A SALVO de uma clara estratégia dos comunistas que, vá-se lá saber como, conseguem manter figuras-chave nos destinos da educação, como seja um sinistro Nogueira, uma excrescência viva de um sistema  que insiste em pastorear o povo, dizer o que ele fazer e como deve ser e nada melhor do que começar esse exercício logo de pequeninos. Porque não há direito que os menos endinheirados tenham de sujeitar os filhos à pobreza e atavismo, única forma de os comunistas manterem o controle das massas (e, já agora, das massas).

Isto é claro como a água e é absolutamente lamentável que se use o conceito fácil de que se queres bom, paga e não esperes que seja o Estado a pagar. De resto, antes isso que pagar pela estultícia, mesquinhez e fanatismo de quem acha que deve mandar na educação. Não deve ser muito difícil fazer contas e ver o que fica mais barato. E, em qualquer dos casos, insisto, há que manter as crianças livres e educadas a ser livres e respeitarem o primado do individualismo por forma a que elas estabeleçam os seus próprios parâmetros e matrizes de vida e possam livremente optar pelo que entenderem. Inclusivamente ser comunistas. Ou padres.

Não é aceitável, repito, que tenhamos caído nesta situação em que estamos a ser tragicamente guiados por um grupelho de fanáticos que conduzem este país a um trilho de miséria material e espiritual. Muito menos que gente inescrupulosa e estranha, como o actual primeiro-ministro que, por desígnios até difíceis de entender, se propôs usar os artefactos da legitimidade política que temos (e respeitamos) para fazer geringonças e nos submeter a esta dolorosa via de tragédia.


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