Um dia peço uma regressão à Solnado e tentarei perceber...
Por causa do Vasco Pulido Valente (que me faz comprar o Público
aos fins de semana) e do facto de ter almoçado sozinho, acabei a ler o pasquim.
A reportagem sobre os candidatos na rua é, no mínimo, pornográfica. A tosa em
Nuno Melo e Rangel é do mais virulento e pretensiosamente inteligente que tenho lido mas, pouco depois, embelezada pela candura da eurodeputada
Marisa, que até quando se maquilha para tapar as olheiras (fiquei tocado, neste
detalhe) merece um comentário.
O cerne sináptico das intervenções de Marisa não tem nada a
ver com o tutano untuoso e mal cheiroso das intervenções «da direita» que, de
resto, foi assobiada, pateada e invectivada por onde passou, desde pescadores a
operários e, pasme-se, até por empresários do Montijo.
No fim acontece o que toda a gente sabe. A direita «fassista»
recebe os votos e as Marisas, mesmo maquilhadas e fotografadas com calças
modelo «apetite» recebem percentagens residuais de votos. Um mistério que fica
por esclarecer. Um dia morrerei, como as pessoas, e fico sem saber a que se
deve esta idiotia extreme, esta «esquerdice» de esferovite com que tenho de
lidar todos os dias.
Depois da Marisa se maquilhar e de olhar, uma última vez
para as calças dela na foto, fechei o jornal e entabulei um diálogo bem
agradável com um idoso que me fez, ali mesmo e com sinceridade, um panegírico
do local onde estávamos a almoçar (o Pátio dos Petiscos, hoje por hoje um dos
mais simpáticos locais de mastigância em Cascais, a preços honestos e pessoal
cativante) e à soberba comida que ali servem. Comi arroz doce e tudo…
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Etiquetas: comunicação social, esquerda esquisita
1 Comments:
do melhor que há para se comer aí em Cascais
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