sexta-feira, maio 16, 2014

Um dia peço uma regressão à Solnado e tentarei perceber...


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Por causa do Vasco Pulido Valente (que me faz comprar o Público aos fins de semana) e do facto de ter almoçado sozinho, acabei a ler o pasquim. A reportagem sobre os candidatos na rua é, no mínimo, pornográfica. A tosa em Nuno Melo e Rangel é do mais virulento e pretensiosamente inteligente que tenho lido mas, pouco depois, embelezada pela candura da eurodeputada Marisa, que até quando se maquilha para tapar as olheiras (fiquei tocado, neste detalhe) merece um comentário.

O cerne sináptico das intervenções de Marisa não tem nada a ver com o tutano untuoso e mal cheiroso das intervenções «da direita» que, de resto, foi assobiada, pateada e invectivada por onde passou, desde pescadores a operários e, pasme-se, até por empresários do Montijo.

No fim acontece o que toda a gente sabe. A direita «fassista» recebe os votos e as Marisas, mesmo maquilhadas e fotografadas com calças modelo «apetite» recebem percentagens residuais de votos. Um mistério que fica por esclarecer. Um dia morrerei, como as pessoas, e fico sem saber a que se deve esta idiotia extreme, esta «esquerdice» de esferovite com que tenho de lidar todos os dias.

Depois da Marisa se maquilhar e de olhar, uma última vez para as calças dela na foto, fechei o jornal e entabulei um diálogo bem agradável com um idoso que me fez, ali mesmo e com sinceridade, um panegírico do local onde estávamos a almoçar (o Pátio dos Petiscos, hoje por hoje um dos mais simpáticos locais de mastigância em Cascais, a preços honestos e pessoal cativante) e à soberba comida que ali servem. Comi arroz doce e tudo…



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1 Comments:

At 9:40 da manhã, Anonymous Anónimo disse...

do melhor que há para se comer aí em Cascais

 

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