Um homem patusco
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Este homem é um homem do sistema e berra contra ele em seu benefício e de si próprio. Encolhe a barriga e equilibra-se nos bicos dos pés lavados na bacia do socialismo democrático, para “estrilhar” o mau feitio de que parece ter sido feito, usando o “estrilho” numa óbvia tentativa de desestabilização por via de reversão dos factos. Mas, à boa maneira do sistema vigente, em que as protuberâncias democráticas assentam no populismo, na mentira e numa total ausência de sentido de estado e cultura cívica, atira-se às canelas de quem quer que seja que lhe tolha os intentos. E tolher-lhe os intentos é, nesta altura, manter este estado de permanente suspeição em relação a um primeiro-ministro omnipresente e em relação ao qual não há forma como mantê-lo isolado do escrutínio popular.
Marinho Pinto, por outro lado, não pode esquecer-se de que tem a responsabilidade de representar uma classe, ele tem de manter presente que fala em nome da classe que representa e a forma como decidiu entregar-se á defesa incondicional de José Sócrates é um insulto a essa classe, é um abuso de opinião que ele não pode ter.
Resta a perversidade deste homem se valer de um argumentário onde escamoteia, de forma grosseira e, até, pouco inteligente, um conjunto de gatos que, por muito que ele tente esconder, lhes deixa sempre o rabo de fora.
Marinho Pinto devia ser obviamente responsabilizado pelas graves afirmações que tem vindo a produzir. A menos que sejam verdadeiras, o que tornaria as coisas ainda mais graves e instalaria, em definitivo, a desesperança final.
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Etiquetas: Ai Portugal, oportunismo
2 Comments:
Este senhor confunde-me.
Está sempre pronto para dar uns tiros nos pés...,é que nem no que é que ele acredita???
papoila
Está uma bagunça isto tudo, não está?
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