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Há uma estratégia evidente na abordagem de todos os assuntos que, de uma maneira ou de outra, poderão fazer oscilar a opinião pública contra figuras ou factos desfavoráveis ao governo, ao Partido Socialista e, em última análise à figura que, sem saber bem como nem porquê, se tornou peça fulcral neste fenómeno – Sócrates, ele mesmo.
A forma cirúrgica como a prestação de Rangel (indubitavelmente menos feliz que o expectável) nos debates com Passos Coelho e Aguiar-Branco tem sido escalpelizada pelos media em geral e pela socrática em particular é um exemplo vivo disso mesmo. Uma escolha cuidadosa, todavia devidamente enfatizada, dos momentos mais titubeantes, das expressões menos felizes, das hesitações e de expressões faciais que denotem algum embaraço tem sido a imagem de marca das reportagens que respigam aquilo que se pretende mostrar como o todo da prestação de Rangel.
É uma prática deplorável, muito cínica, muito socialista e na qual, infelizmente, o PSD parece estar alegremente, a alinhar. Depois queixem-se…
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Etiquetas: media, PSD
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