segunda-feira, fevereiro 22, 2010

As duas metades




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Metade do país acorda de manhã pensando como é que há-de lançar mais campanhas negras sobre Sócrates. A outra metade esfrega os olhos, ainda estremunhada, e trata de gizar o plano do dia para lixar o Futebol Clube de Porto. Cada uma das metades é apontada a dedo pelos chefes, mentores e responsáveis, os injustiçados, os calimeros da estação, com a expressão do Joãozinho que levou umas reguadas da professora por causa da plasticina que o Zequinha roubou.

Nem Sócrates tem o pudor de olhar para dentro e perceber que estava na altura de parar de prejudicar gravemente o país, mantendo esta crispação em desfavor dos interesses superiores dos portugueses, trabalhando para o retirar da situação crítica em que se encontra, nem o Fóculporto (*) se liberta de uma vez por todas desta mentalidadezinha que o leva a estabelecer o primado da prevaricação e do conluio, como ainda agora se verificou com a emulação de alguns dos seus jogadores, castigados por terem andado a distribuir uns murros e umas caneladas no túnel do estádio da Luz.

Poucas vezes terá havido uma fotografia tão nítida deste portugalzinho pires, pífio, manhoso e chico-esperto em forma tentada.

(*) Expressão com a devida vénia ao FNV
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1 Comments:

At 9:18 da manhã, Anonymous Anónimo disse...

É que é assim mesmo!

 

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