Portugal Novo
[2999]
Portugal Novo é o nome de um bairro às Olaias. Esta manhã estava bloqueado pela polícia porque uma família cigana tentou ocupar uma casa cujo residente * se encontrava com baixa no hospital.
Segundo a repórter houve tiroteio e uma agressão violenta a uma mulher grávida de sete meses que se deitou de barriga para baixo para proteger a criança, segundo a mãe da própria vítima.
Tudo estava mais calmo esta manhã, apesar do bloqueio da polícia e a uma pergunta da repórter Carla Trafaria sobre se tinham prendido alguém ou apreendido algumas armas, um graduado da polícia disse, visivelmente feliz e com ar de quem vê muitas notícias sobre os desproporcionados ataques israelitas aos palestinianos, que não. Não se prendeu ninguém nem se apreendeu nenhuma arma porque a polícia usou sempre os meios proporcionais. E com ar de dever cumprido lá seguiu o polícia, na paz, proporcionada, do Senhor, para a carrinha estacionada no Portugal Novo.
* Escrevo residente e não inquilino porque, segundo a repórter informou, ali ninguém paga renda. E ninguém paga renda porque, aparentemente, ninguém se entende. As casas são da Gebalis (que é uma coisa de que ouvi falar há uns meses e que metia uns cartões de crédito e umas despesas em viagens mas cujo noticiário, entretanto, estiolou - deduzo que os prevaricadores foram todos presos ou já devolveram o dinheiro à Câmara, não sei, porque entretanto nunca mais se falou no assunto) e o controle das rendas é muito difícil.
E assim vai o Portugal Novo. Às Olaias.
.
Portugal Novo é o nome de um bairro às Olaias. Esta manhã estava bloqueado pela polícia porque uma família cigana tentou ocupar uma casa cujo residente * se encontrava com baixa no hospital.
Segundo a repórter houve tiroteio e uma agressão violenta a uma mulher grávida de sete meses que se deitou de barriga para baixo para proteger a criança, segundo a mãe da própria vítima.
Tudo estava mais calmo esta manhã, apesar do bloqueio da polícia e a uma pergunta da repórter Carla Trafaria sobre se tinham prendido alguém ou apreendido algumas armas, um graduado da polícia disse, visivelmente feliz e com ar de quem vê muitas notícias sobre os desproporcionados ataques israelitas aos palestinianos, que não. Não se prendeu ninguém nem se apreendeu nenhuma arma porque a polícia usou sempre os meios proporcionais. E com ar de dever cumprido lá seguiu o polícia, na paz, proporcionada, do Senhor, para a carrinha estacionada no Portugal Novo.
* Escrevo residente e não inquilino porque, segundo a repórter informou, ali ninguém paga renda. E ninguém paga renda porque, aparentemente, ninguém se entende. As casas são da Gebalis (que é uma coisa de que ouvi falar há uns meses e que metia uns cartões de crédito e umas despesas em viagens mas cujo noticiário, entretanto, estiolou - deduzo que os prevaricadores foram todos presos ou já devolveram o dinheiro à Câmara, não sei, porque entretanto nunca mais se falou no assunto) e o controle das rendas é muito difícil.
E assim vai o Portugal Novo. Às Olaias.
.
Etiquetas: Ai Portugal, Mudam-se os tempos
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home