Chantagem
[2996]
Os professores fizeram ontem mais um cordão humano, que é uma expressão que vai muito bem. Segundo ouvi aí pelas notícias, a coisa esteve para o fraquito, mas a verdade é que se muita gente já não tem paciência para ouvir falar de professores, a verdade é que haverá igualmente muitos professores que já não têm pachorra para Mário Nogueira.
Mas Mário Nogueira não perdeu a oportunidade de manifestar a sua tarimba ao dar à estampa a sua forma de resolver os problemas da classe. Ouvindo-o, percebemos que aos professores não interessa a situação económica do país, a segurança, a justiça, a assistência médica, as injustiças sociais, o problema das reformas e da segurança social e outras minudências mais ou menos basilares duma sociedade. Para os professores, o que verdadeiramente interessa é avisar bem os partidos da oposição para que se portem bem. E portarem-se bem significa apresentarem propostas para resolver os problemas do sector, sublinhando que isso poderá ajudar os docentes a decidir o seu voto nas próximas legislativas.
É o comunista, o oportunista e o sindicalista sem escrúpulos caldeados em Mário Nogueira, um comunista de maneirismos actuais e de pensamento da velha guarda. É a chantagem política sem decoro que Mário Nogueira usa para atingir os seus fins. E a chantagem é feia. Vinda de quem vem, não admira. Mas é feia. É o desrespeito total pelos interesses gerais da sociedade em favor dos interesses específicos da classe.
Esta brilhante alocução foi feita com a música de fundo dos professores a cantarem que está na hooooora está na hooooora, da ministra se ir embora, entrecortada pela declaração de uma senhora idosa dizendo que está pouca gente porque é fim-de-semana e as pessoas têm muito que fazer.
E ficou ainda o aviso de que ou o ministério faz alguma coisa ou a luta continua. A luta continua inclui, segundo Mário Nogueira, greves na altura da avaliação dos alunos. Assim. Tal e qual.
Os professores fizeram ontem mais um cordão humano, que é uma expressão que vai muito bem. Segundo ouvi aí pelas notícias, a coisa esteve para o fraquito, mas a verdade é que se muita gente já não tem paciência para ouvir falar de professores, a verdade é que haverá igualmente muitos professores que já não têm pachorra para Mário Nogueira.
Mas Mário Nogueira não perdeu a oportunidade de manifestar a sua tarimba ao dar à estampa a sua forma de resolver os problemas da classe. Ouvindo-o, percebemos que aos professores não interessa a situação económica do país, a segurança, a justiça, a assistência médica, as injustiças sociais, o problema das reformas e da segurança social e outras minudências mais ou menos basilares duma sociedade. Para os professores, o que verdadeiramente interessa é avisar bem os partidos da oposição para que se portem bem. E portarem-se bem significa apresentarem propostas para resolver os problemas do sector, sublinhando que isso poderá ajudar os docentes a decidir o seu voto nas próximas legislativas.
É o comunista, o oportunista e o sindicalista sem escrúpulos caldeados em Mário Nogueira, um comunista de maneirismos actuais e de pensamento da velha guarda. É a chantagem política sem decoro que Mário Nogueira usa para atingir os seus fins. E a chantagem é feia. Vinda de quem vem, não admira. Mas é feia. É o desrespeito total pelos interesses gerais da sociedade em favor dos interesses específicos da classe.
Esta brilhante alocução foi feita com a música de fundo dos professores a cantarem que está na hooooora está na hooooora, da ministra se ir embora, entrecortada pela declaração de uma senhora idosa dizendo que está pouca gente porque é fim-de-semana e as pessoas têm muito que fazer.
E ficou ainda o aviso de que ou o ministério faz alguma coisa ou a luta continua. A luta continua inclui, segundo Mário Nogueira, greves na altura da avaliação dos alunos. Assim. Tal e qual.
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Etiquetas: Ai Portugal, educação, fenprof, professores
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