As pernas a pedir caminha...
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Já Solnado uma vez batera à porta da guerra e a guerra estava ainda fechada. Àquela hora ainda estava tudo a dormir. Algumas décadas depois, um lançador de pesos nacional, Marco Fortes de seu nome, conseguiu fazer-me sorrir dizendo que falhou na eliminatória porque as provas se desenrolaram de manhã. Muito cedo, portanto. Lá para o fim da manhã as coisas começaram a correr um pouco melhor mas as perninhas pediam era caminha (sic).
Não há nada a fazer. Estas coisas são ditas a sorrir, meio a sério meio a brincar mas no fundo reflectem uma triste e estranha realidade. Há coisas com que connosco não se brinca.
A sacralização do almoço (ou almocinho) é um outro exemplo curioso. À medida que cada vez mais por outras paragens se tem um dia de trabalho com um "lunch break", em que o almoço se vai tornando isso mesmo, um break, nós continuamos a manter o festim que começa à uma e acaba lá para as três. Não há produtividade que resista.
Marco Fortes vai voltar para casa. Sem medalhas. Mas com a satisfação do dever cumprido. Ter tido que lançar pesos no período da manhã. Há coisas que não se fazem a um português.
Já Solnado uma vez batera à porta da guerra e a guerra estava ainda fechada. Àquela hora ainda estava tudo a dormir. Algumas décadas depois, um lançador de pesos nacional, Marco Fortes de seu nome, conseguiu fazer-me sorrir dizendo que falhou na eliminatória porque as provas se desenrolaram de manhã. Muito cedo, portanto. Lá para o fim da manhã as coisas começaram a correr um pouco melhor mas as perninhas pediam era caminha (sic).
Não há nada a fazer. Estas coisas são ditas a sorrir, meio a sério meio a brincar mas no fundo reflectem uma triste e estranha realidade. Há coisas com que connosco não se brinca.
A sacralização do almoço (ou almocinho) é um outro exemplo curioso. À medida que cada vez mais por outras paragens se tem um dia de trabalho com um "lunch break", em que o almoço se vai tornando isso mesmo, um break, nós continuamos a manter o festim que começa à uma e acaba lá para as três. Não há produtividade que resista.
Marco Fortes vai voltar para casa. Sem medalhas. Mas com a satisfação do dever cumprido. Ter tido que lançar pesos no período da manhã. Há coisas que não se fazem a um português.
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Etiquetas: Ai Portugal, me worry?
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