Eu vi
Melo Antunes, Rosa Coutinho, Agostinho Neto, Costa Gomes, Holden Roberto, Jonas Savimbi, Mário Soares e Almeida Santos - Alvor, 1975
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Relativamente ao recente artigo de António Barreto no Público e a uma carta que Ferreira Fernandes afirma ser falsa, é preciso dizer que em toda a propaganda se mente. Muito mais se mente, porém, em contra propaganda. Daí que o conteúdo da alegada carta de Rosa Coutinho a Agostinho Neto me pareça demasiado estranho. Mas não me repugna. A ser falsa, como parece ser, tanto um poderia tê-la escrito, como o outro poderia tê-la executado.
Quanto ás reacções que surgiram por aí, quer em forma de posts quer de comentários (alguns deles perfeitamente idiotas…) pedia-se, no mínimo, algum recato e pudor em memória daqueles que morreram por via das loucuras do almirante, à altura do seu consulado em Luanda como alto-comissário. E, no que me diz respeito, para isso não preciso de cartas. Pela simples razão que eu vi. Daí que posts como o do Helder no Insurgente me parecem pecar apenas por defeito.
Etiquetas: bloggers, descolonização exemplar
2 Comments:
Eu não vi. Só vi o 5x3 de ontem e por isso até me esfarrapei toda (estou atolada em trabalho como já deves ter notado pelas minhas ausências) para vir aqui a correr dar beijinhos de parabéns. São poucos, mas há dias felizes!!!
azulinha
Vê lá se te faz mal trabalhares tanto...
:)
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