Dinheiro na mão, costas no chão
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"Se querem paz, têm de a pagar. Em linguagem coloquial, eles que se cheguem à frente" (SIC).
Ouvi esta pérola na televisão, da boca de um dirigente do Sindicato dos Quadros Tecnicos do Estado, a propósito da perda de poder de compra dos portugueses. Ela é reveladora da mentalidade de uma considerável parte dos funcionários públicos. Esta casta de funcionário funciona, assume a função. No privado, um trabalhador trabalha, progride por força de uma avaliação continuada e faz uma carreira. Não tem estatuto, não conhece termos rebuscados como progressão de carreira e sabe que do sucesso da empresa depende o seu próprio. Consciencializa-se disso mesmo e integra-se. Ou não se integra e procura outro poiso. Já o funcionário, funciona. E acha que o dinheiro para lhe pagar tem de vir de algum lado. E que venha rápido. E mais. Sempre mais. E ameaça e chantageia publicamente a entidade patronal, que somos todos nós, que ou pagam ou não há paz.
No fundo, esta mentalidade e este desempenho não andam longe daquela máxima velhinha, da mais velhinha profissão do mundo, dinheiro na mão, costas no chão. Ponham-lhes o dinheiro na mão que eles põem as costas no chão. Não fazem ondas e contemplam-nos com a almejada paz. É preciso é que lhes paguem. Ou não foi isso que o tal dirigente sindical disse?
"Se querem paz, têm de a pagar. Em linguagem coloquial, eles que se cheguem à frente" (SIC).
Ouvi esta pérola na televisão, da boca de um dirigente do Sindicato dos Quadros Tecnicos do Estado, a propósito da perda de poder de compra dos portugueses. Ela é reveladora da mentalidade de uma considerável parte dos funcionários públicos. Esta casta de funcionário funciona, assume a função. No privado, um trabalhador trabalha, progride por força de uma avaliação continuada e faz uma carreira. Não tem estatuto, não conhece termos rebuscados como progressão de carreira e sabe que do sucesso da empresa depende o seu próprio. Consciencializa-se disso mesmo e integra-se. Ou não se integra e procura outro poiso. Já o funcionário, funciona. E acha que o dinheiro para lhe pagar tem de vir de algum lado. E que venha rápido. E mais. Sempre mais. E ameaça e chantageia publicamente a entidade patronal, que somos todos nós, que ou pagam ou não há paz.
No fundo, esta mentalidade e este desempenho não andam longe daquela máxima velhinha, da mais velhinha profissão do mundo, dinheiro na mão, costas no chão. Ponham-lhes o dinheiro na mão que eles põem as costas no chão. Não fazem ondas e contemplam-nos com a almejada paz. É preciso é que lhes paguem. Ou não foi isso que o tal dirigente sindical disse?
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Etiquetas: Ai Portugal, sindicatos
2 Comments:
A função pública ... um eterno problema ... em todos os países, que isto não é só português!
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... talvez a nossa seja um pouco mais ronha ... ? ...
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sinapse
Eu sei... mas nós somos exímios :))))
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