Ralhar, ralhar, asneirar
[1978]
A intervenção dos nossos ministros em órgãos de comunicação social começa a tornar-se insuportável. Já não há paciência. Esbatidos os jamés e os desertos do ministro Lino, os ralhetes permanentes de Sócrates e as ironias de Jorge Coelho, eis que temos o ministro Rui Pereira zangadíssimo com a comunicação social porque esta discorda das adjudicações do governo (?), porque os helicópteros multidisciplinares não sei quê e outras coisas que não consigo mesmo reter, mas que revelam bem a forma como os nossos governantes vão resolvendo os nossos problemas. Parece que este dos helicópteros que lá voar, voam, não podem é voar, é paradigmático. Só sei que o homem está genuinamente zangado e ele lá saberá porquê. É uma forma que este Partido tem de governar (?). Ou faz asneiras e depois mete os pés pelas mãos, desdiz-se, enviesa o sentido das coisas, ou grita e assume a atitude professoral daqueles mestres em idade de reforma, já sem paciência para os alunos. Só que nem os ministros estão em idade de professores à beira da reforma nem todos os paroquianos se constituem naquela massa informe e ignorante com quem é preciso saber lidar e manter na ordem. Figura de estilo, mas que define bem a forma como esta gente lida com o rebanho.
Insuportável. Sobretudo por vir de gente que não parece ter a mínima estrutura nem preparação para lidar com os assuntos que lhe caem no regaço. Muito menos com pessoas, sendo que “pessoas” é um termo querido do Partido de Socialista em particular e da esquerda em geral. Ainda há pouco se viu pelas reacções do ministro de agricultura e do ministro da administração interna a propósito do assalto dos ecoterroristas a uma seara de milho. Agora é o ministro da administração interna a falar dos helicópteros que vieram para oa fogos e que não voam, parecendo não ter a mínima ideia do que está para ali dizer. E ralha. Ralha loucamente!
A intervenção dos nossos ministros em órgãos de comunicação social começa a tornar-se insuportável. Já não há paciência. Esbatidos os jamés e os desertos do ministro Lino, os ralhetes permanentes de Sócrates e as ironias de Jorge Coelho, eis que temos o ministro Rui Pereira zangadíssimo com a comunicação social porque esta discorda das adjudicações do governo (?), porque os helicópteros multidisciplinares não sei quê e outras coisas que não consigo mesmo reter, mas que revelam bem a forma como os nossos governantes vão resolvendo os nossos problemas. Parece que este dos helicópteros que lá voar, voam, não podem é voar, é paradigmático. Só sei que o homem está genuinamente zangado e ele lá saberá porquê. É uma forma que este Partido tem de governar (?). Ou faz asneiras e depois mete os pés pelas mãos, desdiz-se, enviesa o sentido das coisas, ou grita e assume a atitude professoral daqueles mestres em idade de reforma, já sem paciência para os alunos. Só que nem os ministros estão em idade de professores à beira da reforma nem todos os paroquianos se constituem naquela massa informe e ignorante com quem é preciso saber lidar e manter na ordem. Figura de estilo, mas que define bem a forma como esta gente lida com o rebanho.
Insuportável. Sobretudo por vir de gente que não parece ter a mínima estrutura nem preparação para lidar com os assuntos que lhe caem no regaço. Muito menos com pessoas, sendo que “pessoas” é um termo querido do Partido de Socialista em particular e da esquerda em geral. Ainda há pouco se viu pelas reacções do ministro de agricultura e do ministro da administração interna a propósito do assalto dos ecoterroristas a uma seara de milho. Agora é o ministro da administração interna a falar dos helicópteros que vieram para oa fogos e que não voam, parecendo não ter a mínima ideia do que está para ali dizer. E ralha. Ralha loucamente!
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2 Comments:
É do refogado mal feito, sabes que o tomate tem ácidos! Mas resolve-se com uma pitadinha de açucar. E olha que já o Eça há 140 anos se queixava do mesmo...
Beijinhos, dia feliz
azulinha
Claro que sei que o os tomates têm ácidos. Daí que os homens sejam muito mais azedos que as mulheres...
:)
beijinho e vou-me embora que eu hohe estou para o disparate!
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