Pois...
Ora aqui está o resultado de um típico exemplo de deficiente
aculturação entre gente tão diferente como falantes de várias línguas derivadas
do Bantu ou de outras tão próximas como o Changane e o Xhosa.
De duas uma, ou o ANC é definitivamente um inimigo feroz do
multiculturalismo ou anda a ler muito os jornais pró Trump e não ouve o Eixo do
Mal nem muitos dos comentadores das televisões portuguesas.
Caber-nos-ia a nós, indefectíveis defensores da correcta
aplicação de políticas de absorção de imigrantes, mesmo os que se deslocam de
avião, os mais perigosos segundo o bonzinho e arguto Guterrres, levantar um coro
de protestos e avançar já com algumas sanções importantes. Começava já com as laranjas,
nem que fosse preciso dizer que o “black spot” atacou outra vez (chamar black
spot a uma bactéria patogénica como a Xanthomonas citri não terá uma conotação
racista, só porque não existe na Europa?), os sumos da Ceres, e as uvas do Cabo
Ocidental. Em complemento mandava um grupo de voluntários a Pretoria angariar
uns quantos imigrantes para ocupar as casas (em Tondela e outras localidades
do Norte) de onde fugiram uns quantos refugiados porque, parece, não gostavam da comida).
Como interlocutores preferenciais
para o assunto, aconselho o presidente da Câmara de Joanesburgo, o senhor
Herman Masahba. Com Julius Malema não aconselho, senão em vez de imigrantes somos
capazes de vir com um ”bunch de white farmers) do Free State ou do Northern Tansvaal.
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Etiquetas: África do Sul, imigrantes
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