quinta-feira, setembro 15, 2016

Alberto Gonçalves em serviço público





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Ano após ano, um bando de teor totalitário reúne os fiéis. Os fiéis comem, bebem, vestem referências a assassinos, agitam símbolos medonhos, ouvem a música e os sermões dos parceiros de fé, conspiram contra a democracia e, em suma, divertem-se a imaginar maneiras de arrasar o nosso mundo. Se isto acontecesse entre 30 skinheads numa garagem do Cacém, a PJ andaria alerta e o povo inquieto. Como acontece entre milhares de comunistas numa quinta do Seixal, a PJ não liga e o País, um certo país, acha o exercício simpático.

O Alberto Gonçalves, aqui.

Atrevo-me a acrescentar um detalhe e, por isso, peço ao Alberto Gonçalves que me desculpe. É a panache que envolve uma deslocação à “Festa”. Tornou-se moda e um estranho símbolo de pluralidade, passando por cima do essencial. E o essencial é exactamente o que Alberto Gonçalves refere em cima. E se Marcelo a visita e as pessoas acham imensa graça, porque a Marcelo tudo é permitido, já uma vasta colecção de jornalistas e músicos produz uma alegoria estranha sobre uma festa que canta os amanhãs que se sabe e ressuma uma estranha simpatia por gente pouco recomendável. Para além de um somatório de práticas ilegais ou o à-vontade que demonstram em abjurar a homossexualidade, por exemplo. Apenas para citar alguns.


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