Os suspeitos do costume
E é isto. Para os socialistas, o voto é soberano. Desde que
votem neles. Se assim não for, a porca torce o rabo. E todos sabemos do que é
capaz de fazer um rabo socialista torcido, passe a ausência de um eufemismo. Solta-se-lhes a verve, têm imensos
celulares para usarem as «redes sociais» e os sindicatos colaboram freneticamente.
Mais coisa menos coisa, o filme é este, mesmo. O socialismo
ganha eleições, escangalha a economia ao mesmo tempo que canta as vacuidades do
costume, depois vem a direita e lá vai remendando os estragos. Depois, o socialismo
diz mais umas tretas, a direita perde-se em casos de corrupção e os fautores do
homem novo e dos regimes impolutos voltam para escaqueirar a economia de novo,
mesmo que se percam em actos de corrupção ainda maiores. E se a coisa aperta-se pede-se a um magistrado colocado na União que ralhe com os magistrados indígenas e, em casos mais mais primários e esquerdas mais jovens, expulsam-se juízes porque a justiça é cega e os juízes, às vezes, vêem demais. Mas são as corrupções
boas e os eleitores têm que compreender que é assim. E se a
coisa der demasiado para o torto, pede-se um resgate e «prontes». Portugal é mestre
nisso.
Cada vez há menos regimes socialistas na União. Portugal
(sempre nós) arrisca-se, em breve e possivelmente, a exibir um Sócrates qualquer
ou um arrivista em estado de graça. Como os pobres nunca acabam (apesar de
nunca antes terem vivido tão bem), é fácil fazer medrar a berraria do costume
e colocar umas centenas de milhares de pessoas na rua. Depois passa tudo e vêm
os do costume pôr as montras nas lojas, varrer as ruas e tratar os feridos. É o
fado da direita.
*
*
Etiquetas: angústias do socialismo, Europa, o mundo está perigoso
1 Comments:
KKKKKKKK, isso parece demais com o meu Brasil!!!
Enviar um comentário
<< Home