Vale mais ser engraçado que não ter graça nenhuma
A Helena Roseta está ali no «confronto» da Ana Lourenço, com
Montenegro. Fala com ar de desprezo da piada de mau gosto do ministro de
economia quando este falou de taxas e taxinhas… Verdade que também achei que o ministro
não deve ter jeito nenhum para contar anedotas, mas ninguém é obrigado a ter
graça e concordo que se percebemos que não temos graça, o melhor é não fazermos
ou dizermos graça nenhuma. Mas por acaso convém não esquecer que o termo das
taxas e taxinhas nasceu no Partido Socialista. À altura não vi Roseta com tal
ar de enjoada. De resto, pergunto-me sobre o que é pior. Se dizer uma laracha
sem graça ou sem jeito ou se é aparecer nestes «debates» com um ar de quem lhes
deve dinheiro ou, pior, que o país está salpicado de grunhos que não percebem
os elevados valores da conduta, boas práticas e matriz cultural dos socialistas. Para além de acharem
que nos deveremos sentir lisonjeados com a disponibilidade condescendente destes comentaristas a recibo verde. E não é só Roseta. É a esquerda chique, de
um modo geral. Gabo a paciência de quem os confronta nestes programas, porque conseguem
manter um fino trato, verbo elegante e, sobretudo, respeito por quem os ouve.
Nota: A Bloga e o FB fervilham, como se esperava, de comentários
alarves sobre Pires de Lima.
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Etiquetas: comentaristas, comunicação social, paineleiros
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