Não fosse ele...e Mandela ainda estaria em Robben Island!
«…De Klerk disse-me que não queria a África do Sul isolada do mundo.
Desejava, de seguida, acabar com o apartheid. Respondi-lhe: "Isso é
impossível." …»
…«De Klerk disse-me que não queria a África do Sul isolada do mundo.
Desejava, de seguida, acabar com o apartheid. Respondi-lhe: "Isso é
impossível." …»
«…De Klerk ficou a pensar. E no dia em que,
dadas as melhoras do meu filho, regressei a Lisboa, o ministro Pik Botha esteve
de novo no aeroporto à minha espera e disse-me: "Hoje à noite vamos
libertar dez prisioneiros políticos, como verá quando chegar a Lisboa. Mas não
Mandela." Respondi-lhe: "É bom, mas não consegue resolver o problema
do isolamento da África do Sul."…»
«…Passaram as semanas até que Mandela foi
finalmente libertado. Foi uma explosão de alegria universal. O apartheid
entretanto acabou e Nelson Mandela algum tempo mais tarde foi eleito Presidente
da República…»
Estas afirmações de Mário Soares são
retiradas da sua crónica do DN de hoje onde, no seu estilo próprio e a par das
inanidades do costume sobre a decisão de Cavaco Silva e a providência cautelar
da Alfredo da Costa, ele se arvora como que em mentor da libertação de Mandela.
Não fosse João Soares ter tido o acidente à saída da Jamba e Mário Soares não
ter ido a Pretoria visitá-lo (coisa de que a África do Sul tirou partido e vantagens) e de Klerk não teria libertado Mandela. É caso para nos
questionarmos porque é que o Nobel foi atribuído a Mandela e de Klerk e não a
Soares. Soares, muito provavelmente, fê-lo.
É penoso arrastar esta criatura pela história
e arrostar com a sua inqualificável vaidade e permanentes disparates e pensar
na sua objectiva contribuição para o trágico destino de muitos cidadãos.
Nacionais e estrangeiros.
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Etiquetas: coisas do demo, Mário Soares
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