domingo, maio 26, 2013

Não nos precipitemos. Esperemos que Seguro «pinte»


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Jorge Sampaio, em excelente forma, reitera o seu estatuto de figura patética no meio político e no Poder nacionais. Basta que se esqueçam dele um bocadinho para se lançar numa das suas, repito, patéticas tiradas. Jorge Sampaio, na senda da vida para além do défice, despediu Santana Lopes, por razões que só ele saberá explicar mas que nunca o fez cabalmente aos portugueses, apenas e só depois de «encorpar» Sócrates, para usar o léxico que ele usa no Correio da Manhã. O resultado está à vista. Pelo que é injusto culparmos Sócrates sozinho de toda esta desgraça. O intelecto socialista, de que Sampaio é um lídimo representante, é objectivamente responsável pela alhada em que estamos metidos.

Agora Sampaio, não vá andarmos distraídos, acha que de novas eleições não vem mal ao mundo, desde que primeiro se «encorpe» a oposição. E eu pasmo com tamanha desfaçatez. Ou topete, como um dia disse Freitas do Amaral.

Aguardemos, pois, que Seguro «encorpe». Não nos precipitemos. No meu tempo (não, não estou a ser pago pelo anúncio do Continente) dizíamos que um rapaz «deitava corpo» quando começava a «pintar». Coisa que em português trivial corresponde ao aparecimento dos primeiros pelos púbicos. Esperemos que o «encorpamento» de Seguro aconselhado por Sampaio tenha um significado meramente metafórico e nada tenha a ver com o facto de Seguro já pintar ou não.
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1 Comments:

At 6:51 da tarde, Blogger Kafka disse...

Excelente

 

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