Só podia dar merda. Literalmente...
Francisco José Viegas com expressão «ante fiscais de facturas»...
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A nossa intestina propensão para manga de alpaca, o gosto e jeito para chibarmos e a apetecência por tudo o que tenha a ver com a usança indevida do nariz na vida dos outros, a satisfação enorme de compensarmos a nossa pífia pequenez através do uso de uma autoridade, outorgada por um bando de gende habitualmente imbecil, só podia dar no que deu. Gente atenta e de olho vivo a ver quem não pede factura, a fim de aplicar a devida coima.
Este país não raia o absurdo porque de há muito que estamos dentro dele. O FJV teve uma boa saída. Chega de aturar estes «gajos». Só não concordo com o tomar no cu. O Francisco vai vezes demais ao Brasil. Devia manter-se pela mais genuína e marialva expressão de «apanhar». Até porque «tomar» pode conduzir a erros... algum dos protofiscais que aí vêm achar que tomar no cu é terapêutico, assim como tomar um comprimido, e acabar a passar ainda outra... contra-ordenação para quem tomar no cu e não passar factura.
Nota: A resposta de Relvas é hilariante. E respeitadora...
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Nota: A resposta de Relvas é hilariante. E respeitadora...
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Etiquetas: Ai Portugal
1 Comments:
Nelson,
Também sou da opinião que não devem ser os cidadãos a fiscalizarem-se uns aos outros.
Mas parece-me que este caso é mais um caso de exagero e histeria pelo não essencial.
Eu julgo que esta lei não está pensada para as compras de café e uns bolinhos, nem para as compras nos mercados, feiras, centros comerciais, etc.
Está pensada para as obras em casa e os arranjos dos carros, por exemplo. Ou seja, para aquelas situações em que é vantajoso para o consumidor não pedir a factura. Quando se faz uma obra, o IVA é muito dinheiro e a factura não serve para nada, nestes casos, não haver factura é vantajoso para ambas as partes e por isso a obrigação de ambas as partes.
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