sábado, fevereiro 09, 2013

Ler os outros. Mesmo (ou sobretudo) quando se fala de trambolhos


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É! Este ano atrasei-me porque me deu para prolongar as minhas deambulações pelas várzeas, apanhando azedas. Tanto que nem reparara que as margaridas da marginal, ali a Caxias, já floriram. Por isso me ia passando  uma prática verdadeiramehte litúrgica, qual seja a de ver/ler os «trambolhos» da Rititi, uma peça sempre renovada, mesmo que os intérpretes se repitam e mudem apenas de encadernação.

Os trambolhos da Rititi são a frescura necessária ao ambiente paroquial e grunho, saturado de secretários de estado, austeridade e putos reguilas a fazer perguntas pseudo difíceis a quem tem idade para ser pai deles e que, apesar de tudo, têm o polimento necessário para lhes responder em vez de lhes dar um açoite (ainda que, como recentemente aconteceu, dar uns açoites na Ana Drago não fosse, de todo, uma ideia despicienda). Voltando aos «trambolhos», quase que me escapava a Rititi, este ano. E gostei da selecção dela. Só não concordei com a legenda dada à Hale Berry. Cá para mim, a mocinha (a Hale) estava com uma cãibra (vulgo «câmbria» para alguns comentadores desportivos). Nos gémeos. Hummmm... na face antero-superior da coxa... ou doía-lhe a tíbio-társica... nada do que a Rititi sugeriu.

Já agora, também, «...os machistas chamam-lhe puta e as feministas básica, ignorante e irresponsável... amor, filhos, carreira, projecção, ambição e o c... ». A ler tudo, aqui.

No fundo, ler a Rititi é um bocadinho mais do mesmo que tem sido vai já a caminho dos dez (!) anos. Mas é um «mesmo» sempre um bocadinho melhor!
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