terça-feira, junho 26, 2012

A magia do Índico

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Por vezes sou acusado por amigos e familiares de ser parcial nas minhas referências a Angola e a Moçambique. Dizem que puxo mais por Angola, apesar de ter mais anos de Moçambique. Só é um bocadinho verdade. Há, nos dois países, razões de sobra para serem emulados à infinita potência pelas suas extraordinárias belezas e pelas muito gratas recordações que tenho de ambos, mas admito um fraquinho por Angola. Vá lá saber-se porquê.

Hoje, em obediência às muitas referências que sempre fiz ao mar de Moçambique e à magia das cores que o sol cria quando nasce (no mar) e se deita (em terra), uma profusão e multiplicidade de tons como nunca vi em nenhum outro lado, deixo aqui uma foto de Eduardo Calane, mostrando o sol nascendo na costa de Inhambane. E que não precisa, sequer, de comentários. Mas me enche de nostalgia pelas tantas vezes em que saía do Naval, com a manhã rompendo, de proa apontada aos primeiros fulgores matinais, na direcção de um dia inteirinho passado no mar alto.

Foto de Eduardo Calane, com a devida vénia
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