sexta-feira, janeiro 13, 2012

Mexer na pilinha (2)



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O Bloco resolveu ter um orgasmo outra vez e aí está ele fracturando a pax portucalense com os arremedos de quem não sabe fazer mais nada do que mexer na pilinha (ver, a propósito, este post que escrevi em 2010).

Custa-me a entender a dificuldade em se perceber que nesta questão de barrigas de aluguer há que colocar acima dos interesses dos fautores do «projecto» (entenda-se gerar uma criança) está o interesse da criança em si. Parece que ninguém se lembra ou quer lembrar disto. Não é apenas uma questão ética e social mas sim, quiçá principalmente, uma questão do respeito devido a um ser humano que vai nascer em condições exógenas ao processo. Para além de que do ponto de vista puramente científico me parece que esta via da barriga de aluguer permanece um pouco difusa.

O PSD envereda por uma via aparentemente cómoda e que Pilatos não desdenharia, com esta tomada de posição. Creio ser um caminho errado e sobre isso, ler este post da Helena Matos que explica bem não ser este um caso a ser analisado pelo prisma de se ser homossexual ou heterossexual.
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