Guardas prisionais a mais, médicos de família a menos, especialistas a mais...
[4460]
Crítica, Paula Teixeira da Cruz não deixou porém de notar que o custo de horas extraordinárias feitas pelos guardas prisionais atinge os 12 milhões de euros. “Os senhores guardas prisionais trabalham por escalas, mas depois, se formos ver ao orçamento, o custo das horas extraordinárias é de 12 milhões de euros (...) O que há neste momento são duas escalas e enquanto alguns guardas descansam estão a receber horas extraordinárias”, disse.
Infelizmente, esta será uma de muitas situações em que os portugueses são especialistas. Nada contra os guardas prisionais, portanto. É uma cultura instalada, uma mentalidade quiçá moldada na dieta mediterrânica, seja lá o que for, mas só os ingénuos não acreditarão que esta é a forma de nos irmos safando. E por este status vamos lutando, não fosse ele um conjunto de direitos adquiridos. Para o que contamos com os diligentes sindicatos, cujos diligentes (e sempiternos) líderes vão conduzindo de forma cordata e adequada.
Tenho vindo a gostar da actual ministra da Justiça. Apesar do bastonário dos advogados achar que ela tem cunhados que não devia ter e de dar trabalho aos amigos desses cunhados, Paula já disse que é tudo mentira mas num país em que em qualquer contenda há sempre um que mente (quando não os dois), as gentes vão ficando imunes a este tipo de comadrices.
Já agora e a talhe de foice, adorei ver ontem o ministro da saúde corrigir um dirigente do BE que apontava um défice de mil médicos de família e de seiscentos médicos especialistas, dizendo-lhe que, em contrapartida, havia em Portugal mil médicos especialistas a mais. O deputado engasgou-se (ele próprio, segundo julgo, médico…) e balbuciou umas tretas do tipo «o sr. ministro anda mal informado». Ficarei à espera de saber se há especialistas a mais ou a menos.
.
Crítica, Paula Teixeira da Cruz não deixou porém de notar que o custo de horas extraordinárias feitas pelos guardas prisionais atinge os 12 milhões de euros. “Os senhores guardas prisionais trabalham por escalas, mas depois, se formos ver ao orçamento, o custo das horas extraordinárias é de 12 milhões de euros (...) O que há neste momento são duas escalas e enquanto alguns guardas descansam estão a receber horas extraordinárias”, disse.
Infelizmente, esta será uma de muitas situações em que os portugueses são especialistas. Nada contra os guardas prisionais, portanto. É uma cultura instalada, uma mentalidade quiçá moldada na dieta mediterrânica, seja lá o que for, mas só os ingénuos não acreditarão que esta é a forma de nos irmos safando. E por este status vamos lutando, não fosse ele um conjunto de direitos adquiridos. Para o que contamos com os diligentes sindicatos, cujos diligentes (e sempiternos) líderes vão conduzindo de forma cordata e adequada.
Tenho vindo a gostar da actual ministra da Justiça. Apesar do bastonário dos advogados achar que ela tem cunhados que não devia ter e de dar trabalho aos amigos desses cunhados, Paula já disse que é tudo mentira mas num país em que em qualquer contenda há sempre um que mente (quando não os dois), as gentes vão ficando imunes a este tipo de comadrices.
Já agora e a talhe de foice, adorei ver ontem o ministro da saúde corrigir um dirigente do BE que apontava um défice de mil médicos de família e de seiscentos médicos especialistas, dizendo-lhe que, em contrapartida, havia em Portugal mil médicos especialistas a mais. O deputado engasgou-se (ele próprio, segundo julgo, médico…) e balbuciou umas tretas do tipo «o sr. ministro anda mal informado». Ficarei à espera de saber se há especialistas a mais ou a menos.
.
Etiquetas: Ai Portugal, política
1 Comments:
Estou muito interessada na entrevista que a ministra dará amnhã...
Enviar um comentário
<< Home