O relativismo pindérico de quem não gosta mesmo do PSD
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Sempre fui alérgico ao tom e ao estilo do Bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto. Se é verdade que não posso ajuizar correctamente muitas das questões que ele levanta, por evidente carência técnica, já a sua arrogância e clara parcialidade na perspectiva que cria entre este governo e o de Sócrates me causam verdadeira repugnância. É muita clara a forma como Marinho Pinto se revela, à medida que vai zurzindo neste governo em geral e na ministra da justiça em particular. Tão clara quanto a sua má educação e conduta trauliteira quando desancou Manuela Moura Guedes na TVI para defender Sócrates. Um homem que Marinho Pinto não tem pudor em defender mesmo no que Sócrates terá de indefensável.
Ainda hoje, na TSF (estação que, de resto, verdadeiramente lhe concedeu duas horas de tempo de antena…), foi flagrante a forma pretensamente habilidosa mas que acabou por sair tosca, mal ajeitada, com que Marinho Pinto colocou Sócrates num pedestal, como sendo o homem que quis moralizar os juízes, uns malandros que têm três meses de férias e para quem os prazos são uma mera figura de retórica, mas que foi trucidado pela corporação. E assim se cria a imagem de um Sócrates impoluto, mas incapaz de derrubar a coriácea parede do corporativismo dos magistrados.
Foi uma demonstração pífia de Marinho Pinto, mas nem por isso menos desonesta na abordagem do problema e na lavagem da figura de um primeiro-ministro de triste memória e de muito escassa vergonha.
Sempre fui alérgico ao tom e ao estilo do Bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto. Se é verdade que não posso ajuizar correctamente muitas das questões que ele levanta, por evidente carência técnica, já a sua arrogância e clara parcialidade na perspectiva que cria entre este governo e o de Sócrates me causam verdadeira repugnância. É muita clara a forma como Marinho Pinto se revela, à medida que vai zurzindo neste governo em geral e na ministra da justiça em particular. Tão clara quanto a sua má educação e conduta trauliteira quando desancou Manuela Moura Guedes na TVI para defender Sócrates. Um homem que Marinho Pinto não tem pudor em defender mesmo no que Sócrates terá de indefensável.
Ainda hoje, na TSF (estação que, de resto, verdadeiramente lhe concedeu duas horas de tempo de antena…), foi flagrante a forma pretensamente habilidosa mas que acabou por sair tosca, mal ajeitada, com que Marinho Pinto colocou Sócrates num pedestal, como sendo o homem que quis moralizar os juízes, uns malandros que têm três meses de férias e para quem os prazos são uma mera figura de retórica, mas que foi trucidado pela corporação. E assim se cria a imagem de um Sócrates impoluto, mas incapaz de derrubar a coriácea parede do corporativismo dos magistrados.
Foi uma demonstração pífia de Marinho Pinto, mas nem por isso menos desonesta na abordagem do problema e na lavagem da figura de um primeiro-ministro de triste memória e de muito escassa vergonha.
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Etiquetas: Marialvismo, Marinho Pinto
1 Comments:
Parece que ele se julga um DEUS....
Também não gostei de muitas das opiniões que ele deu durante o processo Casa Pia.
xx
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