Isto de ouvir as notícias da manhã...
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...é um hábito a que não há como fugir. Dá para ouvir tudo o que já sabíamos ontem à noite, mas admito que entre o café oloroso e o pãozinho acolchoado com uma fatia de queijo, no silêncio da manhã, há pequeninas coisas com um impacto diferente de quando as ouvimos no turbilhão do final do dia.
Hoje de manhã ouvi, reflecti e até sorri com duas destas notícias. Uma, coisa de que estava certo que aconteceria, era que depois daquela sondagem em que o PSD finalmente descolava do PS, apareceria uma sondagem da RTP/Universidade Católica a repôr a verdade socrática. Pronto. Está tudo empatado outra vez e ainda temos que apanhar com a capa do inenarrável Jornal de Notícias dizendo que o povo não vai em debates. Espero que esse mesmo povo não vá em cantigas, sobretudo se pontilhadas com este frenesi imbecil que nos vem do Norte.
A outra notícia tem um fundo humorístico. E estranho. Tem a ver com qualquer coisa de que o PS é acusado por Passos Coelho. Sócrates defende-se e recalcitra com um estilo hilariante. Diz ele que qualquer aluno do primeiro ano de economia... pensei, de imediato na incongruência da coisa. Eu sei que Sócrates deve ter tido «primeiros anos» de algumas coisas. Tipo, primeiro ano em que foi à praia, primeiro ano em que fumou um charro, primeiro ano em que andou de metro depois de vir da Covilhã, uns quantos primeiros anos, enfim, mas ouvi-lo falar de um primeiro ano de uma licenciatura é que já não dá com nada. Mau feitio de quem ouve as notícias e se presta logo a elucubrações mais críticas, eu sei. Mas é que não dá. Só consigo imaginar o homem a escrever cartões de visita e a assinar «seu», a fazer uns telefonemas e a mandar uns mails e a obter cursos fast food. Nada que envolva um primeiro ano seja do que for... Daí que ouvi-lo, como ouvi esta manhã, que qualquer aluno do primeiro ano de economia só pode ser uma graça sem graça. Ou então fui eu que acordei com o tal mau feitio...
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...é um hábito a que não há como fugir. Dá para ouvir tudo o que já sabíamos ontem à noite, mas admito que entre o café oloroso e o pãozinho acolchoado com uma fatia de queijo, no silêncio da manhã, há pequeninas coisas com um impacto diferente de quando as ouvimos no turbilhão do final do dia.
Hoje de manhã ouvi, reflecti e até sorri com duas destas notícias. Uma, coisa de que estava certo que aconteceria, era que depois daquela sondagem em que o PSD finalmente descolava do PS, apareceria uma sondagem da RTP/Universidade Católica a repôr a verdade socrática. Pronto. Está tudo empatado outra vez e ainda temos que apanhar com a capa do inenarrável Jornal de Notícias dizendo que o povo não vai em debates. Espero que esse mesmo povo não vá em cantigas, sobretudo se pontilhadas com este frenesi imbecil que nos vem do Norte.
A outra notícia tem um fundo humorístico. E estranho. Tem a ver com qualquer coisa de que o PS é acusado por Passos Coelho. Sócrates defende-se e recalcitra com um estilo hilariante. Diz ele que qualquer aluno do primeiro ano de economia... pensei, de imediato na incongruência da coisa. Eu sei que Sócrates deve ter tido «primeiros anos» de algumas coisas. Tipo, primeiro ano em que foi à praia, primeiro ano em que fumou um charro, primeiro ano em que andou de metro depois de vir da Covilhã, uns quantos primeiros anos, enfim, mas ouvi-lo falar de um primeiro ano de uma licenciatura é que já não dá com nada. Mau feitio de quem ouve as notícias e se presta logo a elucubrações mais críticas, eu sei. Mas é que não dá. Só consigo imaginar o homem a escrever cartões de visita e a assinar «seu», a fazer uns telefonemas e a mandar uns mails e a obter cursos fast food. Nada que envolva um primeiro ano seja do que for... Daí que ouvi-lo, como ouvi esta manhã, que qualquer aluno do primeiro ano de economia só pode ser uma graça sem graça. Ou então fui eu que acordei com o tal mau feitio...
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Etiquetas: coisas extraordinárias, humor cru, Sócrates
9 Comments:
Pois é, meu caro. Mas o que Sócrates não disse, e não há um jornalista a comentar, é que não é o mesmo não pagar já, atrasando despesas do Estado, porque também se 'atrasam' receitas e fica tudo igual no défice...porque o Estado devia era pagar a horas, e por não o fazer, muitas empresas já fecharam, por demasiado dependentes desse Estado, num país morto, que ele mesmo mascarou de activo e em crescimento. Falsas expectativas criadas por ele mesmo, levaram, em conjunto com pagamentos atrasados, à falência de empresas e a mais desempregados. E, de facto, esta de primeiro ano de Economia...quando ele nem Eng Técnico é...só mesmo num país de pacóvios apáticos ou adormecidos, para não o fazerem engolir o que diz!
o vosso primeiro ministro é um fraude mas os portugueses gostam e acham que ele é muito bom
Sim, não há como fugir ao café fumegante da manhã acompanhado por notícias. Sempre acordamos para a vida entre a cafeína e o stress noticioso.
Nelson,
É que ele só pode mesmo falar do Primeiro ano...daí para a frente ele só frequenta as aulas aos Domingos :)
Alexandre Bazenga
Eu prefiro já levar isto para a galhofa. Tal como disse no post, soa estranho ouvir a criatura falar em estudante de 1º ano de qualquer coisa. Seja de que curso for. É aquele tipo de afirmação que não faz sentido nenhum. Só se for a um domingo, como a papoila diz lá em baixo :))
Anónimo
O português pode ser (e frequentemente é...) um bicho estranho!
Blondewithaphd
Dei uma volta pelo seu blog e sorri com as suas dúvidas sobre o que deve fazer com as suas terras. Cuidado com os agrónomos :))))) muitos deles não sabem para que lado cresce um pepino e serão incapazes de mencionar um tropismo clássico do girassol. Mas podem saber imenso de papeis do ministério de agricultura, associações de agricultores e assim! Atenção que isto é brincadeira e o seu amigo agrónomo que não leve a mal.
Mas olhe... quanto menos papelada e subsídios, melhor. E HÁ culturas que são bem rentáveis. É uma questão de se aconselhar bem!
E quanto ao café fumegante da manhã... estamos em perfeita sintonia :)
papoila
Fizeste-me rir. Beijinho, apesar de teres escrito a falar mal de Cascais lá no teu blog :))))
ó sinhor injinheiro, num me faça rir
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