Saudades do amanhã
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As cerejeiras já se cobrem de flores. Delicadas, belas e de cor indefinida. São um espectáculo magnífico e prenunciam frutos irresistivelmente apelativos, doces, carnudos, sumarentos e sensuais. Talvez por isso mesmo as cerejas sejam um prazer efémero, um gosto que bate forte e se retira depressa. Mas deixando sempre a promessa de que os ciclos de vida são inexoráveis e que no ano seguinte aparecerão de novo, como se vê já pelas estradas deste país.
São uma boa notícia estas flores. Porque reanimam saudades de tempos não muito distantes e prenunciam mais um afago de generosa felicidade, amor, cumplicidade e alegria que urge saber aproveitar. E quando, uma vez mais, as cerejas acabarem, sabemos que para o ano, e nos anos seguintes, elas virão de novo. Prenhes de beleza, de cor, doçura e um manto de esperança em forma de infinito.
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Etiquetas: poesia, saudade que eu gosto de ter
11 Comments:
E também hão-de trazer, para o ano e nos anos seguintes, umas lagartitas à mistura, Nelson. É por isso que vou preferindo as flores. ;-)
:)*
The song says "The cherry pink and apple blossom white". Cherry flowers are pink ;)
That´s my comment above!!!
KG
Luísa
Mas são as lagartitas que me dão de comer... salvo seja :)))) um dia explico melhor
Anónimo
Likewise :))
:)*
KG
Kevin, is that you?????? :)
:) bonito texto!
Lurdes
Oi Lurdes, nem aparecida. Obrigado!
Tens razão.As cerejas são um prazer efémero, mas tãoooo booommm! E já agora, porque é que escreves tão beeemmm??? :)
Gota
Gota
Achas? Olha... porque fui operado :)))
Anda tudo bem contigo? O teu ex-chefe é que anda meio desaustinado :)))))
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