O penalti do Villas-Boas
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Anda meio mundo à procura do penalti do Villas-Boas. O moço já me irritava, com aquela barbinha pretensiosa muito em uso na paróquia e aquela voz de quem parece que acabou de se levantar e faz apetecer dizer-lhe: Ó homem, tussa, pela graça de Deus!
A verdade é que enquanto o rapaz andou pela Briosa passava mais ou menos despercebido. Era até, tolerável. Mas foi para o FêQuêPê e o caldo entornou-se. De resto, acontece a quem vai parar ao clube. De imediato ele absorveu os tiques e o jeito que devem ser o ethos genético da colectividade. A sobranceria bacoca, o mau perder e, pior, o mau ganhar. O rapaz só tem dito asneiras, agravadas pela sua juventude, não só da idade, mas na matéria. Ele bem tenta enquadrar-se na filosofia de quem lhe paga mas aquilo sai pífio, meio pateta e o rapaz estraga-se. A menos que continue a ganhar até ao fim.
A cena do jogo de ontem foi do mais patético que já presenciei. Parecido só a triste figura de Guilherme Aguiar no “Dia seguinte” da SIC-Notícias, a falar de seriedade e a recusar comentar as escutas do Apito Dourado. Só visto. Passada a cena do pretenso penalti do Villas-Boas, só lhe resta agora vir agora, como prometeu, retratar-se aos monitores nacionais.
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Etiquetas: FêQuêPê, Villas-Boas
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