Desmentidos ( ? )
[2917]
"...The United Nations has reversed its stance on one of the most contentious and bloody incidents of the recent Israel Defense Forces operation in Gaza, saying that an IDF mortar strike that killed 43 people on January 6 did not hit one of the United Nations Relief and Works Agency schools after all..."
Como de costume, estas notícias aparecem na altura como labaredas gigantes, as pessoas impressionam-se muito, alguns blogues exercitam a sua prosa indignada e proeminentes figuras da esquerda nacional vão mesmo a Gaza tirar fotografias e comentar as atrocidades israelitas para rádios e televisões atentas (?) veneradoras e obrigadas, a bem da nação correcta, moralmente superior e constitucionalmente socialista. Mais tarde, quando um coordenador humanitário das nações Unidas, Maxwell Gaylord, faz um desmentido já requentado pelo tempo e discreto, dizendo “…that the IDF mortar shells fell in the street near the compound, and not on the compound itself. Gaylord said that the UN "would like to clarify that the shelling and all of the fatalities took place outside and not inside the school…" , a coisa passa discreta e toda a gente continua a pensar que os israelitas acordam de manhã e começam, ao pequeno almoço, a fazer contas quanto ao número de criancinhas de escola e doentes com baixa que vão matar nesse dia.
Também se passa um problema "menor" como o de o Hamas estar a interceptar cobertores e comida para as vítimas da tragédia de Gaza. Ninguém explica bem porquê, mas eu lembro-me do tempo (e vi) em que sacos de cereais com os dizeres NOT FOR SALE – AJUDA DO POVO AMERICANO eram objecto de venda livre nos mercados de vários países africanos. Não sei como é que funciona em Gaza, o Miguel Portas podia ajudar com uma das suas viagens à nossa cidade gémea, mas desconfio que ao preço a que estão os cobertores e a comidinha, muito provavelmente esses “goods” estarão a conhecer outros destinos que não os seus legítimos e infelizes destinatários. De certo modo, entende-se. Os heróicos lutadores do Hamas têm frio e fome e precisam de libertar os palestinianos. E frio e fome por frio e fome antes os civis que só atrapalham e cujo único préstimo visível é servirem para os camuflar em escolas e hospitais quando os israelitas atacam.
Via A Origem das Espécies.
"...The United Nations has reversed its stance on one of the most contentious and bloody incidents of the recent Israel Defense Forces operation in Gaza, saying that an IDF mortar strike that killed 43 people on January 6 did not hit one of the United Nations Relief and Works Agency schools after all..."
Como de costume, estas notícias aparecem na altura como labaredas gigantes, as pessoas impressionam-se muito, alguns blogues exercitam a sua prosa indignada e proeminentes figuras da esquerda nacional vão mesmo a Gaza tirar fotografias e comentar as atrocidades israelitas para rádios e televisões atentas (?) veneradoras e obrigadas, a bem da nação correcta, moralmente superior e constitucionalmente socialista. Mais tarde, quando um coordenador humanitário das nações Unidas, Maxwell Gaylord, faz um desmentido já requentado pelo tempo e discreto, dizendo “…that the IDF mortar shells fell in the street near the compound, and not on the compound itself. Gaylord said that the UN "would like to clarify that the shelling and all of the fatalities took place outside and not inside the school…" , a coisa passa discreta e toda a gente continua a pensar que os israelitas acordam de manhã e começam, ao pequeno almoço, a fazer contas quanto ao número de criancinhas de escola e doentes com baixa que vão matar nesse dia.
Também se passa um problema "menor" como o de o Hamas estar a interceptar cobertores e comida para as vítimas da tragédia de Gaza. Ninguém explica bem porquê, mas eu lembro-me do tempo (e vi) em que sacos de cereais com os dizeres NOT FOR SALE – AJUDA DO POVO AMERICANO eram objecto de venda livre nos mercados de vários países africanos. Não sei como é que funciona em Gaza, o Miguel Portas podia ajudar com uma das suas viagens à nossa cidade gémea, mas desconfio que ao preço a que estão os cobertores e a comidinha, muito provavelmente esses “goods” estarão a conhecer outros destinos que não os seus legítimos e infelizes destinatários. De certo modo, entende-se. Os heróicos lutadores do Hamas têm frio e fome e precisam de libertar os palestinianos. E frio e fome por frio e fome antes os civis que só atrapalham e cujo único préstimo visível é servirem para os camuflar em escolas e hospitais quando os israelitas atacam.
Via A Origem das Espécies.
.
Etiquetas: media, Middle East
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home