Caras de pau
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Não sei se Manuela Ferreira Leite tem assessores de imagem. Não sei, sequer, se a um assessor de imagem compete sugerir dichotes pretensamente irónicos a quem lhes paga o ordenado. Em qualquer caso, alguém já deveria ter percebido que Manuela é de cenho pouco simpático, diz mal, e de cada vez que se lança nos escorregadios terrenos da ironia se espalha com estrépito. Sobretudo se lembrar que o PS é um campo fértil de cenhos mais carregados que o dela e de gente incomensuravelmente menos dotada que ela, trauliteira e incapaz de perceber humor seja ao nível que for. Basta lembrar "saídas" absolutamente inaceitáveis dos socialistas de que poucos se lembrarão, sobretudo porque por qualquer razão que me escapa eles continuam a ser privilegiados com a benevolência dos media, por um lado e, por outro, pela própria incapacidade de perceber seja o que for por parte de muitos dos seus agentes.
Daí que alguém deveria explicar a Manuela Ferreira Leite para se abster de ironizar como agora o fez sobre os seis meses sem democracia para pôr tudo na ordem. Não é que não apeteça, mas há coisas que não se dizem. Sobretudo porque quem ouve, de duas ou uma, ou não percebe (creio ser o caso acabado de Alberto Martins) ou percebe mas dá-lhe um jeitão fazer que não entende, como a maioria dos media.
Não sei se Manuela Ferreira Leite tem assessores de imagem. Não sei, sequer, se a um assessor de imagem compete sugerir dichotes pretensamente irónicos a quem lhes paga o ordenado. Em qualquer caso, alguém já deveria ter percebido que Manuela é de cenho pouco simpático, diz mal, e de cada vez que se lança nos escorregadios terrenos da ironia se espalha com estrépito. Sobretudo se lembrar que o PS é um campo fértil de cenhos mais carregados que o dela e de gente incomensuravelmente menos dotada que ela, trauliteira e incapaz de perceber humor seja ao nível que for. Basta lembrar "saídas" absolutamente inaceitáveis dos socialistas de que poucos se lembrarão, sobretudo porque por qualquer razão que me escapa eles continuam a ser privilegiados com a benevolência dos media, por um lado e, por outro, pela própria incapacidade de perceber seja o que for por parte de muitos dos seus agentes.
Daí que alguém deveria explicar a Manuela Ferreira Leite para se abster de ironizar como agora o fez sobre os seis meses sem democracia para pôr tudo na ordem. Não é que não apeteça, mas há coisas que não se dizem. Sobretudo porque quem ouve, de duas ou uma, ou não percebe (creio ser o caso acabado de Alberto Martins) ou percebe mas dá-lhe um jeitão fazer que não entende, como a maioria dos media.
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Etiquetas: comunicação social, PSD
3 Comments:
O PS desta vez, se tivesse ficado calado, teria tido una atitude inteligente, assim corre o perigo de o vermos enredado em mais um folhetim trágico-cómico de valor mais do que duvidoso.
Concordo com o Teófilo M.: perante tamanha escorregadela de MFL, se o PS tivesse ficado caladinho (como Sócrates ficou), evidenciava com muito maior fulgor o desviante quilate da actual dirigente do PSD. De resto, não faltaria o comentário do indivíduo de Gaia, mais os da esquerda palavrosa do costume.
A sério, não me revejo nesta senhora... nem nos anteriores sociais democratas... e tanto que o país precisava duma verdadeira alternativa. E, porquanto, só vejo o Rio.
Abraço,
Teófilo m.
JoãoG
Concordo com ambos. Há uma corrente que acha que a senhora fez muito bem. Não partilho dessa opinião. Acho que ela não tem estofo para se permitir gracejar, sobretudo porque Deus não lhe deu a graça de ter graça alguma...
É um sentimento de orfandade muito grande... vou votar em quem?
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