O vereador da triste figura
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De "triste figura" conheci um cavaleiro. Apesar de tudo, nobre e honrado, era vítima das suas alucinações e cumpria à risca os desígnios da sua loucura. Conheci outras tristes figuras sem a honra e o brio do nobre da Mancha mas a de ontem, a triste figura do Zé, aquele que nos fazia uma falta dos diabos, ultrapassou os limites do admissível, pelo absurdo, pela falta de tutano quer no que disse quer no que tentou parecer como zelota do reino municipal da cidade.
Houve altura em que perante as investidas de Miguel Sousa Tavares receei o pior e admiti que o Zé desatasse para ali a dizer palavrões ou aos urros. Não começou. Conteve-se. Em qualquer dos casos, o Zé tornou-se um Zeca sem qualquer noção do que estava para ali dizer, por muito válidas que fossem as razões que pudessem justificar o enredo do porto de Lisboa.
Tenho de admitir que a Secretária de Estado se portou bem, com à-vontade, sabendo falar e com sentido coordenado de ideias, atributos que, como se sabe, são raros no governo que temos. Sobretudo no risível chefe da senhora que ontem, graças a Deus, estava ausente.
Miguel Sousa Tavares pareceu-me com o trabalho de casa mal feito. Sentiu-se “apanhado” com alguma argumentação técnica que ele não esperava. Daí que as suas “alegações finais” pareceram demasiadamente românticas e algo pueris. Mas teve saídas com piada, gostei sobretudo daquela em que disse que ia passear com os netos para Alcântara e diria: - "Olhem, vejam aqui o “ganho” do Zé"! Hilariante.
Fátima continua na mesma. Mal criada e sem o mínimo sentido de oportunidade. Aquela insistência junto do administrador da Liscont “têm ou não têm direito a indemnização?” e o ar complacente do tal administrador com cara de “como é que vou explicar isto a esta mulher?” valeu pelo programa.
Tudo junto e somado… fiquei na mesma. Ficou a vertente lúdica de um debate com pormenores bem humorados. Não ficou mais nada. A não ser, porventura, a ideia de que aquela Secretária de Estado faria certamente melhor figura que a do chefe lá no ministério.
De "triste figura" conheci um cavaleiro. Apesar de tudo, nobre e honrado, era vítima das suas alucinações e cumpria à risca os desígnios da sua loucura. Conheci outras tristes figuras sem a honra e o brio do nobre da Mancha mas a de ontem, a triste figura do Zé, aquele que nos fazia uma falta dos diabos, ultrapassou os limites do admissível, pelo absurdo, pela falta de tutano quer no que disse quer no que tentou parecer como zelota do reino municipal da cidade.
Houve altura em que perante as investidas de Miguel Sousa Tavares receei o pior e admiti que o Zé desatasse para ali a dizer palavrões ou aos urros. Não começou. Conteve-se. Em qualquer dos casos, o Zé tornou-se um Zeca sem qualquer noção do que estava para ali dizer, por muito válidas que fossem as razões que pudessem justificar o enredo do porto de Lisboa.
Tenho de admitir que a Secretária de Estado se portou bem, com à-vontade, sabendo falar e com sentido coordenado de ideias, atributos que, como se sabe, são raros no governo que temos. Sobretudo no risível chefe da senhora que ontem, graças a Deus, estava ausente.
Miguel Sousa Tavares pareceu-me com o trabalho de casa mal feito. Sentiu-se “apanhado” com alguma argumentação técnica que ele não esperava. Daí que as suas “alegações finais” pareceram demasiadamente românticas e algo pueris. Mas teve saídas com piada, gostei sobretudo daquela em que disse que ia passear com os netos para Alcântara e diria: - "Olhem, vejam aqui o “ganho” do Zé"! Hilariante.
Fátima continua na mesma. Mal criada e sem o mínimo sentido de oportunidade. Aquela insistência junto do administrador da Liscont “têm ou não têm direito a indemnização?” e o ar complacente do tal administrador com cara de “como é que vou explicar isto a esta mulher?” valeu pelo programa.
Tudo junto e somado… fiquei na mesma. Ficou a vertente lúdica de um debate com pormenores bem humorados. Não ficou mais nada. A não ser, porventura, a ideia de que aquela Secretária de Estado faria certamente melhor figura que a do chefe lá no ministério.
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Etiquetas: A falta do Zé, Pros e Contras
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