Sexo explícito II
[2704]
… a forma como continuo a sentir-me violentado pela forma como o meu primeiro-ministro continua a dirigir-se a mim e aos meus compatriotas.
O ar comicieiro com que ele se nos dirige, seja a falar de "Magalhães" seja a falar da crise financeira internacional, demonstra que ele não faz a mínima ideia do que está a falar (o que, necessariamente não pode corresponder à verdade, pelo menos dos "Magalhães" ele deve saber qualquer coisa, mesmo dando de barato que não estava informado sobre o processo judicial que corre contra a empresa fornecedora) e, mais grave ainda, que ele acha que a única forma com que ele pode e deve dirigir-se aos portugueses será a mesma como que, entre bandeiras, rosas e punhos erguidos, ele nos vai dando papas e bolos.
É angustiante viver num país em que ainda hoje este tipo de comunicação com os cidadãos é paradigma. Um forma de comunicação à Chavez, à Fidel, para referir apenas dois líderes exemplificativos da América Latina. Acontece que somos europeus e não merecemos nem podemos ser menorizados com a forma e substância do discurso de Sócrates.
Surpreendentemente, parece que pouca gente repara neste constrangimento. Por mim, venho referindo o fenómeno há mais de dois anos ao longo de vários apontamentos na modesta prosa dos meus posts. Finalmente Pacheco Pereira parece sentir-se incomodado (última parte do post) também com o assunto, o que me apraz. E estou com ele, incondicionalmente, quando ele diz que alguém deveria explicar a Sócrates que há assuntos suficientemente sérios, como a actual crise financeira internacional, que deveria merecer-lhe maior respeito sempre que se dirige aos portugueses.
… a forma como continuo a sentir-me violentado pela forma como o meu primeiro-ministro continua a dirigir-se a mim e aos meus compatriotas.
O ar comicieiro com que ele se nos dirige, seja a falar de "Magalhães" seja a falar da crise financeira internacional, demonstra que ele não faz a mínima ideia do que está a falar (o que, necessariamente não pode corresponder à verdade, pelo menos dos "Magalhães" ele deve saber qualquer coisa, mesmo dando de barato que não estava informado sobre o processo judicial que corre contra a empresa fornecedora) e, mais grave ainda, que ele acha que a única forma com que ele pode e deve dirigir-se aos portugueses será a mesma como que, entre bandeiras, rosas e punhos erguidos, ele nos vai dando papas e bolos.
É angustiante viver num país em que ainda hoje este tipo de comunicação com os cidadãos é paradigma. Um forma de comunicação à Chavez, à Fidel, para referir apenas dois líderes exemplificativos da América Latina. Acontece que somos europeus e não merecemos nem podemos ser menorizados com a forma e substância do discurso de Sócrates.
Surpreendentemente, parece que pouca gente repara neste constrangimento. Por mim, venho referindo o fenómeno há mais de dois anos ao longo de vários apontamentos na modesta prosa dos meus posts. Finalmente Pacheco Pereira parece sentir-se incomodado (última parte do post) também com o assunto, o que me apraz. E estou com ele, incondicionalmente, quando ele diz que alguém deveria explicar a Sócrates que há assuntos suficientemente sérios, como a actual crise financeira internacional, que deveria merecer-lhe maior respeito sempre que se dirige aos portugueses.
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4 Comments:
Na mouche, meu amigo! A mim também me incomoda esse permanente atestado de estupidez que Sócrates passa aos portugueses... é o velhinho "para quem é, bacalhau basta". Com este nível de consideração pelos seus eleitores, não pode depois esperar grande colaboração e compreensão com as medidas duras que tem de tomar, porque cada vez adianta menos ser populista no estado em que as coisas estão.
Essa de Comparar Sócrates a Fidel e a Chavez é forte. O "PS" é a sigla de "Partido Socialista", mas será que ele é SOCIALISTA? Será por causa do "rendimento mínimo"?
Zé da Burra o Alentejano
ana v.
Eu não sei se Sócrates chega a ter a noção da forma como fala. Pode ser que o homem seja mesmo assim. Ou então, foi operado :)))
Zé da Burra o Alentejano
Eu não comparei Sócrates a Chávez nem a Fidel. A analogia foi feita à forma discursiva, apenas.
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