Os figos da vizinha
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Na Quadratura do Círculo, por vezes fico com a ideia de que mais poderia ser dito a Jorge Coelho, de cada vez que ele se agarra ao discurso redondo de justificação das diabruras e da incompetência do chefe e do Partido. Mas não se diz. Tanto Pacheco Pereira como Lobo Xavier afivelam uma expressão mais ou menos indulgente e não retrucam.
Ontem, por exemplo, depois da argumentação consistente sobre a recente reportagem do Público dos projectos de Sócrates, ficou-se com a impressão que para Jorge Coelho tudo se resumirá a uma birra do Público. Jorge Coelho quase que resume a sua contra argumentação a um desabafo lapidar, qualquer coisa como ele quando era miúdo também foi aos figos à figueira da vizinha e não tem que ser crucificado por isso. Donde fico na dúvida se Jorge Coelho não percebeu nada do que lhe foi dito ou percebeu e tratou de dispersar a coisa com a história dos figos da vizinha. Em qualquer dos casos, o mínimo que Pacheco Pereira poderia ter feito era dizer-lhe que não era nada daquilo que se estava a tratar.
Na Quadratura do Círculo, por vezes fico com a ideia de que mais poderia ser dito a Jorge Coelho, de cada vez que ele se agarra ao discurso redondo de justificação das diabruras e da incompetência do chefe e do Partido. Mas não se diz. Tanto Pacheco Pereira como Lobo Xavier afivelam uma expressão mais ou menos indulgente e não retrucam.
Ontem, por exemplo, depois da argumentação consistente sobre a recente reportagem do Público dos projectos de Sócrates, ficou-se com a impressão que para Jorge Coelho tudo se resumirá a uma birra do Público. Jorge Coelho quase que resume a sua contra argumentação a um desabafo lapidar, qualquer coisa como ele quando era miúdo também foi aos figos à figueira da vizinha e não tem que ser crucificado por isso. Donde fico na dúvida se Jorge Coelho não percebeu nada do que lhe foi dito ou percebeu e tratou de dispersar a coisa com a história dos figos da vizinha. Em qualquer dos casos, o mínimo que Pacheco Pereira poderia ter feito era dizer-lhe que não era nada daquilo que se estava a tratar.
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Etiquetas: política, Quadratura do Círculo
9 Comments:
Não vi, mas este é mais um exemplo do que podem fazer os nossos políticos: para lá do show são todos muito amigos e não se enxovalham assim por dá cá aquela palha!!!!!
Não lhe entendo a ingenuidade. Os protagonistas estão formatados e apenas JPP sai do guião de quando em vez. Se assim não fosse ninguém suportaria a langue de bois do Coelhone.
Figos? mas porque é que ele roubou figos e não cenouras?
Beijinhos, secos como a piada,
Sinapse
madalena
No caso vertente não sei se será o caso. Por mim acho que é indulgência do PP e do VLX mesmo :)))
lacobrigense
É verdade o que diz. E depois, há o factor tempo também...
sinapse
Sério que não percebi a piada ... mas se calhar é mesmo assim. Seca :)))))
Beijinhos sem perceber nada do assunto :)
Não vi o programa, é certo, mas não preciso de aquecer muito o sofá da sala para saber o que andam por aí a dizer os opinion makers do establishment.
É pena, porque, bem lá no fundo, os artistas até apresentam algum potencial. Anda cá meu filho...
É pena porque perde-se a oportunidade de acrescentar valor ao debate político e, no limite, ao próprio país. Medíocres.
Regicídio, Ballet Rose, Camarate, Casa Pia, MillenniumBcp, Apito Dourado. Indulgência? Mais? Como dizia o outro: " Começo a perder o rancor...."
Jorge Coelho ... coelho, cenouras ...
sinapse
Duuuhhhhhhhhh
Estou a ficar louro. Só pode :)))
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