Mau perder
[2319]
Alguma esquerda não sabe, nunca soube, perder. É resmungona, trauliteira e pesporrente. Sempre assim foi e só os grandes acontecimentos históricos absolutamente incontornáveis, como a queda do muro ou a desagregação dos países do bloco de Leste, permitiam alguma aparente remissão ideológica para consumo caseiro. Porque eu não esqueço os tempos em que ela, hoje cosmeticamente democrática, vivia amancebada e em idílio permanente com os regimes totalitários e mentirosos, mesmo que assumindo a superioridade intelectual de acharem necessários alguns retoques nos excessos dos “bárbaros”.
Por muito que alguma da esquerda democrática, a dos votos, se ajuste há os chamados tiques. Os tiques que lhe ficaram do autoritarismo, da intolerância e da ortodoxia dos bons tempos do amigo em cada esquina ou das amplas liberdades aspergidas na trovas do vento que passava para amadurecer o milho verde ao sol que haveria de iluminar e aquecer a humanidade. E o resultado é este. Perdem a cabeça, a compostura, e dizem as barbaridades que lhes vêm à cabeça. Sem pudor, sem decoro, intolerante, sem lisura e, muito menos, elegância. Corpos estranhos de quem tem uma noção muito peculiar do poder.
Vale a pena ouvir aqui António Costa, o presidente da Câmara da minha cidade a referir-se ao jornal Público, a propósito da reportagem/investigação sobre José Sócrates. Via.
Alguma esquerda não sabe, nunca soube, perder. É resmungona, trauliteira e pesporrente. Sempre assim foi e só os grandes acontecimentos históricos absolutamente incontornáveis, como a queda do muro ou a desagregação dos países do bloco de Leste, permitiam alguma aparente remissão ideológica para consumo caseiro. Porque eu não esqueço os tempos em que ela, hoje cosmeticamente democrática, vivia amancebada e em idílio permanente com os regimes totalitários e mentirosos, mesmo que assumindo a superioridade intelectual de acharem necessários alguns retoques nos excessos dos “bárbaros”.
Por muito que alguma da esquerda democrática, a dos votos, se ajuste há os chamados tiques. Os tiques que lhe ficaram do autoritarismo, da intolerância e da ortodoxia dos bons tempos do amigo em cada esquina ou das amplas liberdades aspergidas na trovas do vento que passava para amadurecer o milho verde ao sol que haveria de iluminar e aquecer a humanidade. E o resultado é este. Perdem a cabeça, a compostura, e dizem as barbaridades que lhes vêm à cabeça. Sem pudor, sem decoro, intolerante, sem lisura e, muito menos, elegância. Corpos estranhos de quem tem uma noção muito peculiar do poder.
Vale a pena ouvir aqui António Costa, o presidente da Câmara da minha cidade a referir-se ao jornal Público, a propósito da reportagem/investigação sobre José Sócrates. Via.
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Etiquetas: à la PS, esquerda requentada
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