A Cristina voltou
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E eis que chego a casa e a Cristina está de volta. Olhei para ela e acho-a mais gorda, sobretudo descubro nela um certo ar de família que ela hesitava em assumir.
O que mais me intriga é onde é que ela se enfiará durante tanto tempo. É uma “ela” só pode. Tão depressa se passeia pela sala cuidando de que nenhum mosquito se atreva a perturbar a assepsia doméstica como justifica o conceito e incontrovérsia da impermanência das coisas, pessoas e, já agora, das osgas.
Já conheço a Cristina. Vai dar por aí umas voltas, olha-me sobranceira de três metros de pé direito e um dia destes desaparece outra vez. Welcome back my dear, já sei do que a casa gasta!
E agora vou deitar-me e entrar em fase zen para amanhã ir pedalar outros vinte quilómetros em profunda concentração. Antes de ir repor as calorias num cozido à portuguesa ali à Malveira da Serra, as coisas têm de dar umas para as outras, já dizia a minha avozinha.
E eis que chego a casa e a Cristina está de volta. Olhei para ela e acho-a mais gorda, sobretudo descubro nela um certo ar de família que ela hesitava em assumir.
O que mais me intriga é onde é que ela se enfiará durante tanto tempo. É uma “ela” só pode. Tão depressa se passeia pela sala cuidando de que nenhum mosquito se atreva a perturbar a assepsia doméstica como justifica o conceito e incontrovérsia da impermanência das coisas, pessoas e, já agora, das osgas.
Já conheço a Cristina. Vai dar por aí umas voltas, olha-me sobranceira de três metros de pé direito e um dia destes desaparece outra vez. Welcome back my dear, já sei do que a casa gasta!
E agora vou deitar-me e entrar em fase zen para amanhã ir pedalar outros vinte quilómetros em profunda concentração. Antes de ir repor as calorias num cozido à portuguesa ali à Malveira da Serra, as coisas têm de dar umas para as outras, já dizia a minha avozinha.
13 Comments:
Se repararem bem, o post que linquei é de Novembro de 2004... dois mil e QUATRO. Decididamente numca pensei que blogaria Tanto tempo...
Mais um bocadinho e vai antes almoçar à Ericeira. :o)
Cá em casa, ou melhor na varanda que eu não lhe dou confiança para mais, também há uma Cristina. Este ano ainda não deu sinal de vida. Vai-se a ver é a mesma e anda por aí anunciando que tem duas casas e que consoante a saison ou está numa ou está noutra. No fundo eu já desconfiava que ela era muito tia!
As cristinas aqui em casa não sobreviviam nem um minuto, mas as guerreiras baratas que conseguem viver 9 dias inteiros sem cabeça e só morrem porque lhes falta a boca para comer, batem aos pontos a minha cadela!! :) bjocas
cá por casa também há uma, não tem nome, há muito tempo que não aparece, o meu filho diz que vive no quarto dele. Certo é que há dois anos não temos melgas e vivemos bem perto da ribeira. Temos outra que vive na caixa do correio...
Silvia
Só agora li o comentário. Tivesse eu lido antes e era capaz de ter ido... A Ericeira faz parte de algum Postal da Província?
:))
Xana
Tinha uma ideia que aí por casa era mais lacraus, a avaliar por um último post que li. Afinal também há osgas... Mas hoje tive a grata surpresa de verificar que a Ana do Simples Sopros também tem uma osga e reconhece não ter melgas lá em casa. Como vês, quanto mais não seja, para assegurarmos a nobre tarefa de enxotar as melgas (ou mesmo comê-las...) nada como ter uma osga em casa.
Beijinhos
:)
A osga é limpa, não morde, não é peçonhenta e é um excelente meio de não ter insectos em casa.
Já vi a pergunta que fazes lá no Simples Sopros... não sei a resposta mas irei dizer que não lá no local próprio :)
mmicr
Impressão tua, a cadela nunca comeria uma osga, pela simples razão de a osga não é... comestível, deve ser azeda :)))
Beijinhos
Ana
Aquele comentário das 01:22 am é, naturalmente, para ti. desculpa.
Encontrei este blog por acaso, numa das "viagens" por estes mundos e gostei. Parece-me que vou voltar...
Quanto a essa "amiga", confesso que nunca morri de amores por tal espécime, apesar de me ser um tanto ou quanto indiferente. Mas depois deste post decidi: também quero uma osga em casa!!!!! Deve dar um jeitão nos dias de calor com todos aqueles bichinhos irritantes,,,
pezinhos de cetim
Benvinda ao Espumadamente, a porta está sempre aberta. Já lá fui dar uma espreitadela tambem às Pegadas, é preciso agora é não parar :))
Força
pezinhos de cetim
A casa está às ordens e é um prazer!
Já lá fui ao pegadas e prometo voltar.
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