Cristina II
Esta Cristina irrita-me. Tão depressa aparece todos os dias, no seu cantinho preferido, calma, relaxada, bonita, olhando com simpatia os presentes na sala, como desaparece sem aviso nem endereço. É inconstante, travessa e derrama coquetterie na forma como se vai deslocando um palmo todos os dias, até desaparecer da sala. Para aparecer, dias depois, piscando o olho e abanando a cauda. As suas ausências são misteriosas, ou nem por isso, julgo que haverá por aí “osgo” escondido com rabo de fora algures no seu universo e a Cristina não foge a um bom desafio, que é lá isso, há que ir à luta, mesmo que efémera e desigual. É preciso é que ela ganhe – e deve ganhar, porque acaba por regressar com ar inocente, embora eu já a conheça e lhe vislumbre no olhar aquele ar de “patifaria” recente. Ela volta porque deve gostar da sala e porque a sala deve ser, ela própria, um outro desafio. Um dia destes zango-me, corto-lhe o rabo e dou-o às gatas...
7 Comments:
; )
Há por aí indícios muito claros de eminência de violência doméstica. Um ralhete não chega? E a pobre não tem direito a ir onde quer? O eterno machismo!
-IL
Pois eu também acho que ;) porque se ;) então ;) e ;) e ;) e já que ;) eu também ;)
Bom regresso :)))
Resderes:
O comentário acima era, naturalmente, para si. E eu que não tenho aquelas caixas de comentários com feedbabk coisital... :))))
IL:
Claro que pode... quem segura uma Cristina determinada?
Eu se fosse ela era capaz até de nem voltar...
:)
Este post e os comentários fizeram-me sorrir várias vezes.
Há coisas inexplicáveis como esta: sorrir tanto por causa das ausências de uma osga. Devo estar tolinha!
; )
resderes
Se sorrir é uma questão de répteis, posso fazer já um post sobre cobras cascavel, boas constrictor, lagartixas... que sei eu... :))
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